Seis reclusos que processaram o departamento responsável pelas prisões do estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, porque queriam ver o eclipse conseguiram levar a sua ideia avante, e ter 'luz verde' para ver o fenómeno.
De acordo com as publicações internacionais, dias antes do eclipse, as autoridades deram ordens para que houvesse um confinamento durante os minutos em que o fenómeno acontecesse, mas seis reclusos de prisão de Woodbourne alegaram "motivos religiosos" para assistir.
O caso foi discutido na semana passada e, segundo as autoridades, todos chegaram a "um acordo".
O advogado que representava os reclusos - cujas religiões são diferentes - disse que os homens ficaram "extasiados" quando souberam que podiam assistir ao eclipse total. "Ficaram muito, muito, muito felizes com a notícia", explicou Chris McArdle
Mas o que alegaram os homens?
Segundo os documentos, citados pelo New York Times, os homens referiam que este era um "evento religioso a que tinham que assistir por forma a refletir sobre a sua fé".
Todo este processo começou, na verdade, com um ateu. Segundo a imprensa norte-americana, Jeremy Zielinski, pediu, em janeiro, para assistir ao eclipse, porque acreditava que era uma altura de "celebrar a ciência, a razão e tudo o que era relacionado com o ateísmo".
Em março, o homem foi autorizado a ver o fenómeno e pediu que outros acompanhassem. "Seria muito triste ver o eclipse sozinho. Os eclipses são importantes porque inspiram à reflexão, e são uma oportunidade rara para que as pessoas partilhem a alegria de estar vivo", referiu.
Dias depois, o departamento responsável pelas prisões anunciou um confinamento temporário nos locais que iam ficar 'às escuras', justificando a decisão com segurança. Outros reclusos, incluindo um muçulmano e um adventista, tiveram depois 'luz verde' para assistir ao fenómeno.
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