Hospitalizado ou hospedado? "A preparar-me para a cimeira", diz Lavrov

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, estará no hospital, depois de se ter sentido mal à chegada à cimeira do G20, em Bali, na Indonésia.

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© Reprdoução NEXTA/ Twitter

Notícias ao Minuto
14/11/2022 09:20 ‧ 14/11/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Sergei Lavrov

A informação é avançada pelas autoridades do país, citadas pela Associated Press (AP). De acordo com duas fontes, tratar-se-á de um problema cardíaco.

A informação de que o responsável russo, que substitui o presidente do país, Vladimir Putin, na cimeira do G20, estará no hospital foi confirmada à AP por pelo menos três membros do governo indonésio, assim como fontes hospitalares - todas falaram sob condição de anonimato.

A porta-voz do ministério tutelado por Sergei Lavrov negou, no entanto, que tenha acontecido. 

Rússia nega e publica vídeo de Lavrov (assista na galeria acima)

"Isso, é claro, é o cúmulo da falsidade", afirmou Maria Zakharova , citada pela Reuters. Pouco tempo após ter desmentido a ida de Lavrov ao hospital, a responsável publicou um vídeo do ministro naquilo que aparentemente é o seu quarto de hotel em Bali. 

De acordo com a agência TASS, o ministro disse durante o vídeo que as alegações sobre uma ida ao hospital eram "jogos políticos".

"Estou no hotel a preparar-me para a cimeira de amanhã", garantiu o responsável, citado pela agência de notícias russa.

A cimeira do G20 realiza-se entre os dias 15 e 16 de novembro, na ilha indonésia de Bali. O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.

A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e quase dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

[Notícia atualizada às 10h12]

Leia Também: Borrell saúda "boas notícias" na Ucrânia mas UE "deve continuar a apoiar"

 

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