A decisão foi tomada na sexta-feira pelo Departamento de Justiça, depois de o procurador-geral do Distrito de Columbia, Brian Schwalb, processar a administração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo que considera ser uma "tomada hostil" da polícia da capital pelo Governo federal como parte da campanha republicana contra o crime nas ruas.
Schwalb e a presidente da Câmara de Washington D.C., Muriel Bowser reagiram à decisão em conferência de imprensa, classificando o recuo como "uma vitória".
A reviravolta ocorreu depois de as partes envolvidas terem sido convocadas pela juíza distrital dos EUA Ana Reyes, que sugeriu chegarem a um acordo para evitar a suspensão, de forma permanente, da federalização da cidade.
Na segunda-feira, Trump declarou uma "Emergência de Segurança Pública" e assumiu o controlo da Polícia de Washington D.C., quando também anunciou a ativação de cerca de 800 soldados da Guarda Nacional no âmbito dos esforços para "restabelecer a ordem pública", com base numa cláusula da Lei da Autonomia Municipal.
A decisão do Presidente foi criticada pelo facto de a capital dos EUA registar os números mais baixos de crimes de homicídio em décadas.
Além disso, o republicano ameaçou repetir a mesma ação noutras cidades governadas por presidentes de câmara democratas.
Leia Também: Washington D.C.: "800 membros da Guarda Nacional foram mobilizados"