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Estas mulheres foram escolhidas para viver numa zona remota da Antártida

As quatro mulheres vão viver e trabalhar numa zona histórica, onde têm também de 'contar' pinguins.

Estas mulheres foram escolhidas para viver numa zona remota da Antártida
Notícias ao Minuto

09:59 - 04/10/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Antártida

Quatro mulheres foram selecionadas para gerir o posto de correios mais remoto do mundo e contar pinguins na Antártida. Clare Ballantyne, Mairi Hilton, Natalie Corbett e Lucy Bruzzone ganharam a um número recorde de candidatos para se tornarem a equipa responsável pelo local histórico do Porto Lockroy, na ilha Goudier.

A equipa vai viajar mais de 14 mil quilómetros desde o Reino Unido para reabrir a baía pela primeira vez desde a pandemia - onde vão passar cinco meses sem água corrente ou uma casa de banho com autoclismo.

A recém-casada Natalie, responsável pela gestão da loja de souvenirs no museu local, deixa para trás o marido para a viagem que apelidou como "lua de mel a solo", conta a BBC. A jovem de 31 anos de Hampshire disse que não resistiu à oportunidade de trabalhar na ilha: "Quem não gostaria de passar cinco meses a trabalhar numa ilha cheia de pinguins num dos lugares mais remotos do planeta?".

Além de lidar com temperaturas abaixo de zero e luz do dia quase constante, as mulheres vão dividir a ilha com uma colónia de pinguins gentoo, que Mairi ficará encarregada de monitorizar. "Sou bióloga conservacionista, então, mal posso esperar para ver os pinguins e outros animais selvagens, como aves marinhas e baleias".

Uma das experiências importantes na ilha é testar o efeito do turismo sobre os pinguins. Metade da ilha está aberta aos turistas, enquanto a outra metade está reservada aos pinguins. 

Por seu lado, a nova responsável pelos correios, Clara Ballantyne, de Lincolnshire, acaba de concluir um mestrado em ciências da terra na Universidade de Oxford. A jovem de 23 anos lidará manualmente com aproximadamente 80 mil cartas, enviadas todos os anos do local para mais de 100 países.

Lucy ficará a cargo de liderar a base, gerir a equipa e coordenar todas as visitas de navios à ilha. Depois de ter passado três meses no arquipélago norueguês de Svalbard, numa expedição ao Ártico, descreveu esta oportunidade como "o sonho de uma vida". 

As quatro mulheres estavam entre as 6 mil pessoas que manifestaram interesse nos papéis, que foram anunciados pela instituição de caridade UK Antarctic Heritage Trust (UKAHT) e serão acompanhadas nas primeiras 10 semanas por Vicky Inglis, de 42 anos, de Aberdeenshire, que foi assistente geral do UKAHT na temporada 2019/20.

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