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Ucrânia: 50 civis retirados do complexo siderúrgico de Azovstal

Um total de 50 civis foram hoje retirados por uma coluna humanitária do complexo siderúrgico de Azovstal, o último foco da resistência ucraniana em Mariupol, a cidade portuária cercada pelas forças russas, anunciou a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Verechtchuk.

Ucrânia: 50 civis retirados do complexo siderúrgico de Azovstal
Notícias ao Minuto

20:26 - 06/05/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Hoje conseguimos que saíssem 50 mulheres, crianças e idosos de Azovstal. Amanhã de manhã prosseguiremos a operação de evacuação", anunciou Verechtchuk na rede social Telegram, antes de acusar as forças russas de "violarem constantemente" o cessar-fogo decretado por Moscovo para permitir a operação de retirada.

O regimento Azov, que defende o imenso complexo siderúrgico onde estão refugiados os últimos combatentes ucranianos, tinha antes acusado as tropas de Moscovo de terem visado uma das suas viaturas que participavam na operação de retirada, matando um soldado.

As evacuações decorrem sob a égide da ONU e do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e iniciaram-se no passado fim de semana, permitindo a saída de 500 civis, segundo Kyiv.

A ONU e o CICV anunciaram hoje ter enviado um novo comboio em direção a Azovstal, onde ainda permanecem centenas de militares, incluindo muitos feridos, e dezenas de civis, segundo o município.

O controlo do Azovstal permitirá a Moscovo reivindicar o controlo total de Mariupol, porto estratégico no extremo sul do Donbass (leste ucraniano) com 500.000 habitantes antes da guerra, mas agora devastado após dois meses de cerco e bombardeamentos.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia alerta para mais bombardeamentos domingo e segunda-feira

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