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ACNUR apela a que se cesse estatuto de refugiados a costa-marfinenses

As Nações Unidas recomendaram hoje aos Estados que acolhem cerca de 91.000 cidadãos costa-marfinenses em todo o mundo que cessem o seu estatuto de refugiados e requerentes de asilo no seguimento das alterações no país na última década.

ACNUR apela a que se cesse estatuto de refugiados a costa-marfinenses
Notícias ao Minuto

20:07 - 07/10/21 por Lusa

Mundo Costa do Marfim

luz das mudanças fundamentais e duradouras na Costa do Marfim, tenho o prazer de recomendar uma cessação geral do estatuto de refugiado para os refugiados da Costa do Marfim, que entrará em vigor em 30 de junho de 2022", afirmou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi.

Num comunicado citado pela agência noticiosa Efe, a recomendação baseia-se "numa análise aprofundada da situação na Costa do Marfim" e "é acompanhada de medidas concretas para promover soluções duradouras para os refugiados" do país.

Estas medidas pretendem facilitar o regresso voluntário, a reintegração no país de origem ou a oportunidade de requerer residência permanente ou naturalização dos que tenham estabelecido laços com os países de acolhimento.

De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), existem atualmente cerca de 91.000 refugiados e requerentes de asilo da Costa do Marfim em todo o mundo, incluindo 51.000 em países da África Ocidental e 22.000 na Europa.

A Costa do Marfim foi palco de duas guerras civis -- uma entre 2002 e 2007 e outra entre 2010 e 2011 -- em que mais de um milhão de pessoas foram deslocadas à força.

Mais recentemente, entre meados de 2020 e início de 2021, cerca de 34.000 pessoas fugiram depois de vários episódios de violência relacionados com as eleições presidenciais de 31 de outubro.

Desde 2011, cerca de 290.000 refugiados costa-marfinenses que vivem na África Oriental regressaram voluntariamente a casa, segundo um inquérito do ACNUR na região.

A agência da Organização das Nações Unidas considera que a situação de segurança em grande parte da Costa do Marfim tem vindo a melhorar gradualmente desde abril de 2011.

Leia Também: "Aprofundar relações". Portugal reabre embaixada na Costa do Marfim

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