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Governo sueco ameaçado por moção de censura no Parlamento

O Governo do primeiro-ministro social-democrata sueco, Stefan Löfven, encontra-se sob a ameaça de uma moção de censura no parlamento na segunda-feira, o que abre inesperadamente o cenário de eleições antecipadas para setembro de 2022.

Governo sueco ameaçado por moção de censura no Parlamento
Notícias ao Minuto

14:27 - 17/06/21 por Lusa

Mundo Suécia

O Partido da Esquerda, que até agora apoiava regularmente o Governo, anunciou hoje a sua intenção de apoiar o voto de censura para protestar contra um projeto de flexibilização das rendas regulamentadas.

No processo, os Democratas Suecos [da extrema-direita] apresentaram uma moção de censura, na qual também votarão os partidos de direita Moderado e Democratas-Cristãos.

Se esses quatro partidos votarem juntos contra o Governo na segunda-feira, este poderá cair.

"Agora há uma maioria no Parlamento que quer destituir o primeiro-ministro", disse o líder dos Democratas Suecos no Riksdag [Parlamento], Henrik Vinge, numa conferência de imprensa.

"Isso não é responsável", reagiu no hemiciclo o primeiro-ministro Löfven, no poder desde 2014.

Löfven deve dar uma conferência de imprensa por volta das 16:00, horário local (15:00 em Lisboa).

O presidente do Parlamento, o Riksdag, confirmou que uma moção de censura terá lugar na manhã de segunda-feira às 09:00 (em Lisboa).

Resultante das eleições de setembro de 2018 e em vigor desde janeiro de 2019 após quatro meses de negociações políticas, o Governo de centro-esquerda de Stefan Löfven reúne os sociais-democratas e os verdes.

Stefan Löfven tem apenas uma maioria relativa de 116 lugares de um total de 349, completando o apoio com os partidos do centro (31 eleitos) e liberais (19), no âmbito do chamado "acordo de janeiro".

O Partido da Esquerda, que também regularmente vota pelo Governo, já deu ultimatos ao Executivo nos últimos meses, em particular para protestar contra a flexibilização dos despedimentos.

"O Partido de Esquerda agora tem falta de confiança no primeiro-ministro", disse hoje de manhã seu líder, Nooshi Dadgostar, que assumiu a chefia do partido em outubro.

Antes de a extrema-direita entrar com a moção de censura, anunciou que o seu partido buscaria apoio para o voto de censura.

O Partido da Esquerda quer que o Governo retire um plano de flexibilização das rendas, que permitiria a fixação de preços de mercado mais elevados.

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