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Líder religioso paquistanês morre com sintomas semelhantes aos da Covid

O líder radical religioso paquistanês Khadim Hussein Rizvi, que liderou esta semana milhares de fiéis numa manifestação em Islamabad contra a publicação de caricaturas do profeta Maomé em França, morreu hoje com sintomas semelhantes aos provocados pela covid-19.

Líder religioso paquistanês morre com sintomas semelhantes aos da Covid
Notícias ao Minuto

19:52 - 19/11/20 por Lusa

Mundo Paquistão

Segundo um porta-voz do clérigo e um médico do hospital onde foi internado em Lahore (leste), Rezvi apresentava sintomas similares aos ligados ao novo coronavírus, mas não chegou a fazer um teste de diagnóstico.

O médico, Salman Ahmed, disse que Rizvi chegou com febres altas de quatro dias e desenvolveu problemas respiratórios sérios antes de ser levado para o hospital.

Os protestos do partido de Rizvi, o Tehreek-e-Labiak, começaram no domingo na periferia da capital, Islamabad, onde manifestantes e forças de segurança paquistanesas entraram em confronto, com a polícia a disparar gás lacrimogéneo contra manifestantes que atiravam pedras. 

O comício fez parte de uma série realizada em todo o país para expressar indignação com as caricaturas de Maomé publicadas em França.

O Tehreek-e-Labiak tem um histórico de protestos e manifestações. 

Em novembro de 2017, os fiéis encenaram um protesto de 21 dias após uma referência ao profeta Maomé ter sido removida do texto de um formulário do governo.

O ministro dos Assuntos Religiosos paquistanês, Peer Noor ul Haq Qadi, lamentou a morte do clérigo, que considerava "um grande e erudito islâmico e amante do profeta".

O funeral de Rizvi deverá atrair dezenas de milhar de pessoas numa altura que os casos do novo coronavírus no Paquistão têm aumentado nas últimas semanas.

Até hoje, as autoridades sanitárias paquistanesas reportaram cerca de 366 mil casos de covid-19, doença associada a quase 7.250 mortes.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.350.275 mortos resultantes de mais de 56,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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