Pequim garante aliviar das tensões na fronteira com a Índia
Os exércitos da República Popular da China e da Índia "retiraram-se" das zonas fronteiriças entre os dois países, garantiu hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim, um mês e meio depois de confrontos na zona dos Himalaias.
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Mundo China
Os litígios na fronteira são antigos e opõem as duas potências tendo-se verificado o agravamento da situação no mês de junho após confrontos entre soldados chineses e indianos na região de Ladakh.
Os enfrentamentos fizeram vinte mortos do lado indiano e um número desconhecido de vítimas entre as forças do Exército Popular da China.
A morte dos soldados indianos provocou indignação na República da Índia.
"A situação continua a evoluir no sentido do apaziguamento", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China, Wang Wenbin, na habitual conferência de imprensa em Pequim.
"As tropas dos dois países encarregadas da defesa das fronteiras retiraram-se da maior parte dos postos que ocupavam", afirmou.
Entretanto, a China e a Índia preparam a quinta ronda de negociações ao nível de comandantes militares das duas partes, indicou Wang Wenbin, sem fornecer datas.
Após confrontos ocorridos a 15 de junho, altos responsáveis militares chineses e indianos ???????concordaram com os encontros, no sentido de aliviar a tensão na fronteira.
O sentimento contra a República Popular da China na Índia foi acompanhado de manifestações e pela interdição aos produtos chineses no país.
Neste contexto o governo de Nova deli proibiu cerca de uma centena de aplicações para telemóvel chinesas "em nome da segurança" da República da Índia, entre as quais a popular plataforma de partilha de vídeos TikTok.
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