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Ucrânia pede mais envolvimento dos EUA na luta contra separatistas

O Governo ucraniano pediu hoje aos Estados Unidos que se envolvam mais no conflito com os separatistas pró-russos e Washington respondeu que é hora de "olhar para o futuro" com otimismo nas relações entre os dois países.

Ucrânia pede mais envolvimento dos EUA na luta contra separatistas
Notícias ao Minuto

12:21 - 31/01/20 por Lusa

Mundo Ucrânia

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reuniu hoje com o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, a quem pediu um maior envolvimento dos EUA na resolução do conflito com os separatistas pró-russos.

"Expressei a esperança de que os Estados Unidos se envolvam mais ativamente no processo de paz no leste da Ucrânia e na (libertação) da Crimeia", disse Zelensky, referindo-se à península ucraniana anexada pela Rússia, em 2014.

Numa conferência de Imprensa conjunta, Mike Pompeo respondeu de imediato aos anseios do Presidente ucraniano, dizendo que "é hora de olhar em frente" e mostrando-se otimista sobre o relacionamento futuro dos dois países.

"O Presidente Zelensky e o Presidente (Donald) Trump tiveram uma reunião fantástica em Nova Iorque, em setembro passado, e tenho a certeza de que nos trataremos a alto nível para que tudo corra bem", concluiu Pompeo.

Zelensky mostrou o mesmo otimismo e explicou que o processo de destituição contra o Presidente dos EUA, que decorre no Senado -- que tem por base uma acusação contra Trump por este ter pressionado o seu homólogo ucraniano para investigar a família do rival democrata Joe Biden -- não irá prejudicar as relações entre os dois países.

No processo de 'impeachment', a oposição democrata acusa Trump de ter colocado os seus interesses políticos pessoais à frente dos interesses do país, ao mandar suspender ajuda militar à Ucrânia -- para a luta contra a Rússia -- até que Zelensky anunciasse uma investigação à atividade do filho de Joe Biden junto de uma empresa ucraniana acusada de corrupção.

Zelensky, contudo, tem servido de aliado de Trump, neste caso, ao repetir que nunca se sentiu pressionado, argumento invocado pelos republicanos que deverão usar a sua maioria no Senado para rejeitar a aprovação da demissão do Presidente.

Por seu lado, Trump tem reafirmado a sua intenção de ajudar financeira e militarmente a Ucrânia contra as tentações expansionistas da Rússia e tem apelado a um maior envolvimento dos aliados, nomeadamente da NATO, nesta missão de ajuda a Kiev.

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