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Venezuela recusa de antemão relatório da ONU sobre direitos humanos

A Venezuela acusou hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos de se basear em informação que não pode ser verificada, recusando de antemão o relatório sobre o país que a ONU divulgará em breve.

Venezuela recusa de antemão relatório da ONU sobre direitos humanos
Notícias ao Minuto

13:58 - 19/06/18 por Lusa

Mundo Rejeição

O Alto Comissariado para os Direitos Humanos "produz unilateralmente e sem mandato alguns relatórios ilegais contra o meu país e outros Estados soberanos", declarou perante o Conselho dos Direitos Humanos o embaixador da Venezuela junto da ONU em Genebra, Jorge Valero.

Indicou que o conteúdo do relatório se baseia em dados recolhidos à distância e que não podem ser verificados, pelo que "não tem rigor científico".

O alto comissário Zeid Ra'ad al-Hussein disse na segunda-feira no conselho que o relatório será divulgado "nos próximos dias".

A informação que o relatório contém foi recolhida através de um acompanhamento à distância da situação na Venezuela pois o governo nega-se a autorizar a entrada no país dos especialistas do Alto Comissariado para os Direitos Humanos.

Valero predisse que o relatório será "extremamente politizado" e que violará "os princípios da soberania, integridade territorial e não ingerência nos assuntos internos dos Estados".

"O Alto Comissariado insiste em apresentar um falso clima de tensão no nosso país", declarou, adiantando que "a verdade é que a Venezuela continua em paz o seu caminho democrático".

Na sessão, a delegação da Argentina falou sobre a crise na Venezuela em nome de vários países: Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru.

Manifestando "profunda preocupação pela situação de extrema gravidade que afeta os direitos humanos do povo venezuelano", o representante argentino pediu ao governo de Caracas para "permitir a entrada de ajuda humanitária e a aplicação de medidas de controlo epidemiológico" para prevenir o surto de doenças que ameaçam a saúde pública.

Adiantou existir uma "necessidade impreterível" de restaurar o Estado de direito e a ordem democrática e assim garantir os direitos humanos na Venezuela.

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