NFL proíbe protesto durante hino. "Patriotismo falso", diz-se na NBA
Declarações contundentes são de campeão como basquetebolista e agora como treinador.
© Reuters
Mundo Steve Kerr
Nos EUA, desporto e política misturam-se na liga de futebol americano (NFL). A última temporada da NFL ficou marcada pelos protestos pacíficos de jogadores, que se ajoelhavam durante o hino nacional, num protesto silencioso contra a violência policial e discriminação racial.
Donald Trump nunca gostou do protesto e várias vezes deu conta disso mesmo, em discursos e no Twitter, criticando jogadores. Ontem mesmo voltou fazê-lo.
O tema está na berlinda porque os donos de equipas da NFLK chegaram a um acordo: os jogadores estão proibidos de fazer qualquer protesto durante o hino. A decisão mereceu críticas dos mais diversos quadrantes. Um dos críticos mais recentes é Steve Kerr.
Steve Kerr é um antigo basquetebolista que foi campeão por cinco vezes na NBA - três a jogar pelos Chicago Bulls, duas ao serviço dos San Antonio Spurs. Atualmente é o treinador dos Golden State Warriors, os campeões em título.
Questionado sobre o tema em conferência de imprensa, Steve Kerr foi perentório na forma como descreveu as motivações que levaram a esta proibição na NFL: "Falso patriotismo".
"Acho que é típico da NFL", disse. "Eles estão a exibir-se para a sua base de fãs e estão basicamente a tentar usar o hino como falso patriotismo, nacionalismo, a assustar as pessoas. É idiota mas é como a NFL tem lidado com o seu negócio".
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