Kolmanskop, Namibia

Aquela que antes foi uma próspera comunidade de mineração de diamantes, Kolmanskop é, agora, uma cidade fantasma, onde as casas dão as boas-vindas apenas à areia. A cidade do deserto foi originalmente construída quando os alemães descobriram a grande riqueza mineral da região. Construíram-na obedecendo ao estilo de arquitetura alemã, com salões de baile, um teatro e o primeiro sistema de caminhos de ferro de África. Quando os mineiros se mudaram, o deserto voltou a invadir aquele lugar. 

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Prypiat, Ucrânia

A 26 de abril de 1986, o reator nuclear de Chernobyl explodiu, deixando a região inabitável. Ainda hoje, a cidade de Pripyat permanece abandonada, congelada nos tempos da era Soviética.

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Centralia, Estados Unidos da América

Fundada em 1875, Centralia cresceu devido à exploração de uma mina de carvão, até que um grande incêndio e gases tóxicos forçaram a população a abandonar o local.

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Humberstone, Chile

Humberstone foi construída ao redor de antigas fábricas de nitrato e tornou-se Património Mundial da Humanidade, em 2005. A decisão da UNESCO protegeu assim o local onde em tempos moravam os trabalhadores chilenos, peruanos e bolivianos. Fundada em 1862, a cidade chilena foi abandonada aos poucos, quando o nitrato ali produzido começou a perder valor.

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Ilha de Hashima, Nagasaki, Japão

Durante a revolução industrial no Japão, a empresa Mitsubishi ergueu, nesta remota ilha, uma civilização em torno de grandes depósitos de carvão.

A ilha abriga alguns dos primeiros edifícios altos de concreto do Japão. No seu auge, a ilha de 15 hectares abrigou mais de cinco mil moradores – mineiros de carvão e as suas famílias. Hoje em dia, um clima pós-apocalíptico assombra a ilha abandonada, e apenas as torres em ruínas e as ruas vazias sobrevivem. Desde 2009, que aquele lugar foi reaberto ao público e recebe atualmente tours de turistas. 

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Epecuen, Argentina

Em tempos foi um popular lugar de descanso para milhares de turistas, que chegavam até lá de comboio, vindos de Buenos Aires. Isso mudou em 1985, quando o rompimento de uma barragem alagou a cidade e obrigou todos os moradores a saírem. Mais de 25 anos depois, os níveis de água baixaram e as ruínas ressurgiram.

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Kayaköy, Turquia

Foi habitada até 1923, quando um acordo político entre a Grécia e aquele país mudou a população do local. Hoje Kayaköy é um museu a céu a aberto - com ruínas de mais de 500 casas, além de igrejas e outros prédios.

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Pyramiden, Noruega

Um antigo posto de mineração soviético, Pyramiden fica na ilha Spitsbergen. Muitos dos trabalhadores levados para a ilha eram oriundos da Rússia. A cidade foi abandonada em 1998, quase dez anos após a queda do regime comunista, e manteve intacto o inconfundível estilo soviético.

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Plymouth, Montserrat

A ilha de Montserrat, um destino turístico muito apreciado nas Caraíbas, já foi habitada por 12 mil pessoas, até que um vulcão adormecido despejou seis metros de cinzas sobre a capital, Plymouth, em 1995.

O fenómeno levou dois terços dos residentes de Montserrat a abandonarem a ilha. Mais tarde, em 1997, outra erupção do vulcão levou à morte de 19 pessoas.

Hoje, a ilha tem cinco mil habitantes e a antiga capital, Plymouth, permanece uma cidade-fantasma.

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Bodie, Estados Unidos da América

Esta 'boom-city' localizada a mais de 2500 metros de altitude, em Serra Nevada, na California, foi um pólo de mineração durante a corrida ao ouro, e, no seu auge, na década de 1880, foi supostamente uma das maiores cidades daquele estado. Bodie tinha 65 saloons, inúmeras igrejas, hospitais, quatro postos de bombeiros e até mesmo uma 'Chinatown', um bairro destinado aos moradores chineses. 

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