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Acha que queimou muitas calorias? O fitness tracker pode estar a mentir

Estudo passou a pente fino uma série de fitness trackers e concluiu que todos falham.

Acha que queimou muitas calorias? O fitness tracker pode estar a mentir
Notícias ao Minuto

08:14 - 26/05/17 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Estudo

O uso de fitness wearables (sejam relógios, pulseiras ou bandas) é uma das tendências mais atuais do mundo desportivo e um dos maiores casos de sucesso tecnológico dos últimos tempos. Estes fitness tracker prometem contar as calorias perdidas, medir os batimentos cardíacos e até mesmo contar os passos dados, contudo, os dados apresentados pode não ser tão reais quanto isso.

Diz um recente estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que estes pequenos gadgets desportivos têm todos uma margem de erro bastante elevada, induzindo as pessoas em erro sobre o verdadeiro resultado da atividade física e sobre as calorias queimadas. Falamos numa taxa de erro sempre superior a 20%.

Para o estudo, lê-se na BBC, os cientistas analisaram a eficácia do Apple Watch, do Fitbit Surge, do Basic Peak, da Microsoft Band, do PulseOn, do Mio Alpha e ainda do Samsung Gear 2. A eficácia dos wearables foi medida com a ajuda de 60 pessoas que foram desafiadas a usar este conjunto de fitness trackers enquanto estavam sentadas, a caminhar, a correr ou a pedalar.

Ao mesmo tempo que estes dispositivos tecnológicos recolhiam informação, os cientistas acederam, por outros meios aos dados dos batimentos cardíacos e energias gastas.

Embora estes fitness wearables mostraram “adequados” na mediação dos batimentos cardíacos, a taxa de erro durante a corrida era de 1,8% e na caminhada de 5,5%. O Samsung Gear S2 apresentou a maior taxa de erro, na ordem dos 6,8%.

Mas se estes valores até foram considerados como aceitáveis para o cientistas, o mesmo não aconteceu no que diz respeito à medição de calorias perdidas durante as quatro atividades do estudo e isto porque os equipamentos apresentaram uma taxa de erro entre os 27,4% e os 92,6%.

Para os mentores do estudo, a ineficácia destes equipamentos pode não só induzir os atletas em erro, como pode também aumentar o consumo de calorias ao longo do dia. E não é difícil perceber porquê: “Se uma pessoa vai ao ginásio e pensa que perdeu 400 calorias, depois sente que tem 400 calorias para ingerir”, diz um dos coautores do estudo Euan Ashley.

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