Dia Mundial da Tuberculose. Os sinais que jamais devem ser ignorados
Celebra-se esta sexta-feira o Dia Mundial da Tuberculose, uma data que tem como objetivo despertar consciências para aquela que é a segunda causa de morte no mundo, depois da Sida.
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A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium (ou Bacilo de Koch) e o seu contágio apenas acontece por via aérea, sendo, por isso, as pessoas com tuberculose pulmonar ou laríngea as mais propensas a propagar a bactéria.
O contágio acontece quando as defesas da pessoa exposta à bactéria não são capazes de fazer frente ao agente nocivo que se instalou nos pulmões. A tuberculose que atinge outras partes do corpo além dos pulmões, como os gânglios, meniges, pericárdio, ossos, rins, pele ou intestinos não é, por norma, contagiosa.
A causa da tuberculose foi detetada a 24 de março de 1882 pelo médico Robert Koch, data que passou a ser assinalada anualmente. Para marcar o Dia Mundial da Tuberculose deste ano, que se celebra esta sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu como tema a união: ‘Leave no one behind. Unite to end TB’ (não deixe ninguém para trás. Unidos para erradicar a tuberculose). E não há melhor forma de união do que aquela que vem da compreensão.
Saber quais os sintomas mais comuns da doença – que é a segunda causa de morte em todo o mundo, depois da Sida, segundo o Serviço Nacional de Saúde – é a melhor forma de conseguir um diagnóstico precoce e de conseguir detetar a chegada do problema a alguém próximo.
De acordo com a Fundação Portuguesa do Pulmão, a tuberculose “tem habitualmente uma apresentação clínica insidiosa, que se vai instalando sem que o doente se aperceba ou valorize os sintomas”. Dependendo, claro, da intensidade dos sintomas, esta situação pode arrastar-se “ao longo de dias, semanas ou mesmo meses”.
Mas, quais são os sintomas que as pessoas jamais devem desvalorizar? Cansaço, falta de apetite, emagrecimento, suor noturno e febre moderada ao final do dia (febrícula na ordem dos 37,5º C). Podem ainda surgir outros sintomas, mas estes depende do órgão onde se alojou o Bacilo de Koch. Quando são os pulmões afetados, explica o organismo, pode ainda ocorrer episódios de tosse com ou sem expetoração e que pode ter ou não sangue.
Quanto ao tratamento, este é maioritariamente feito por via de antibacilares, medicamentos que são administrados por via oral (comprimidos, cápsulas ou xaropes) e a duração depende do quadro clínico do paciente, estando a média a rondar os seis meses, diz a FPP, que salienta que “o tratamento correto e eficaz leva a uma cura em mais de 95% dos casos. É fundamental o rigoroso cumprimento da medicação pelo tempo total estipulado, caso contrário pode haver desenvolvimento de resistência aos antibacilares”.
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