As dez hormonas que interferem com a qualidade do sono
São muitos os aspetos que interferem com a qualidade do sono, contudo, uma boa parte da responsabilidade deve ser atribuída ao sistema hormonal.
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Na hora de encontrar um culpado pela má qualidade do sono, não se pode apontar o dedo apenas ao colchão, à almofada, à cara-metade que ressona ou à luz que entra pela janela. Estes fatores pesam (e muito) na capacidade de adormecer e de dormir tranquilamente durante a noite, mas existe um outro culpado a incluir nesta equação: o sistema hormonal.
As hormonas são responsáveis pelas situações de stress, cansaço, ansiedade, inquietação, fome, gula, entre outras, e interferem com a qualidade de vida quando não estão devidamente reguladas.
Seja por excesso ou defeito, como mostra o site Mind Body Green, existem dez hormonas capazes de provocar noites em claro e tremendos episódios de insónias. Veja como o sistema hormonal afeta a qualidade do sono:
1 – Níveis baixos de progesterona. Quando esta hormona não é produzida de forma suficiente, existe uma maior dificuldade em reduzir os níveis de ansiedade;
2 – Níveis baixos de estrogénio. Se esta hormona está em falta, os níveis de açúcar no sangue tendem a aumentar, a fome a aparecer e a capacidade em cair no sono a diminuir;
3 – Níveis altos de cortisol. Esta é a hormona responsável pelo stress e uma das que mais impacto tem na saúde e bem-estar geral, conseguindo comprometer uma série de funcionalidades orgânicas no imediato. O stress, como é sabido, é um dos maiores entraves da qualidade de sono;
4 – Níveis de baixos de cortisol. Esta hormona tanto peca por excesso como por defeito, mas quando se dá um decréscimo da sua produção, o risco dos marcadores inflamatórios, que condenam a boa qualidade do sono.
5 – Baixos níveis de melatonina. Esta é conhecida como a ‘hormona do sono’, sendo, por isso, fundamental para uma noite descansada e tranquila. Quando não é produzida de forma suficiente, dá-se um desregulamento dos ritmos circadianos, o relógio interno que tem como função pôr o organismo a funcionar corretamente;
6 – Baixos níveis de DHEA (desidroepiandrosterona). Esta hormona adrenal não só é benéfica para a saúde dos ossos e dos músculos, como pode também interferir com o sistema urinário. Quando não existe em quantidades suficientes, pode causar uma maior vontade de urinar, o que faz com que a pessoa acorde ao longo da noite para ir à casa de banho.
7 – Níveis de tiroide desregulados. Seja por excesso ou por defeito, as hormonas da tiroide conseguem sempre ter um impacto negativo na qualidade do sono.
8 – Baixos níveis de testosterona. Existe uma forte ligação entre os baixos níveis desta hormona e a apneia do sono em homens e mulheres;
9 – Altos níveis de androgénio. Esta hormona, quando se encontra em excesso, é responsável por algumas doenças do sono (como a apneia) e ainda por problemas no sistema reprodutor e ainda metabólico.
10 – Resistência à leptina. Quando o corpo não é capaz de regular esta hormona, acabando por se render à mesma quando está em excesso, dá-se uma maior dificuldade em combater a gordura acumulada e é sabido que a gordura visceral estimula os marcadores inflamatórios que, por sua vez, interferem com a qualidade do sono.
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