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PGR na Assembleia? Livre não se opõe, mas quer "perceber" pedido

O presidente da Assembleia da República, José Aguiar Branco, disse que Lucília Gago deveria falar para que não se crie um clima de suspeição.

PGR na Assembleia? Livre não se opõe, mas quer "perceber" pedido
Notícias ao Minuto

16:02 - 26/04/24 por Notícias ao Minuto

Política PGR

O deputado do Livre Jorge Pinto reagiu, esta sexta-feira, às declarações do presidente da Assembleia da República, José Aguiar-Branco, que disse que a Procuradora-Geral da República (PGR), Lucília Gago, deveria dar explicações sobre os processos que provocaram crises políticas.

"Sabemos bem da importância da separação de poderes e é por isso que precisamos de perceber melhor o âmbito desta vontade que o Presidente da Assembleia da República tem de chamar Lucília Gago ao Parlamento. Vamos propor que em assembleia de líderes isto seja discutido para que possamos perceber qual é o âmbito e assim ter uma opinião final sobre a validade dessa chamada", afirmou, em declarações aos jornalistas.

O deputado do Livre defendeu que eram precisas explicações não só aos deputados, mas também aos portugueses, e falou não só do caso da República, como do da Madeira.

Questionado sobre se o partido admitiria chamar a PGR à Assembleia, o Livre considerou que a melhor maneira para estas explicações seria havendo consenso em conferência de líderes. "Não sendo inédito, é raro chamar um Procurador-Geral ao Parlamento, e portanto não queremos fazer disto uma prática corrente. Mas não nos opomos a essa vontade. Precisamos é de perceber melhor o âmbito e discuti-lo. Não pode ser por vontade exclusiva e única que essa convocatória é feita", afirmou Jorge Pinto.

O parlamentar reconheceu, no entanto, que o Livre está de acordo com a existência de um clima de suspeição.

A vontade de trazer Lucília Gago até à Assembleia da República foi demonstrada esta sexta-feira em entrevista à Antena 1 pelo presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar-Branco disse que Lucília Gago deveria falar para que não se crie um clima de suspeição.

"Qualquer um de nós não quer acreditar que haja uma conduta premeditada para à Esquerda ou à Direita provocar um determinado facto politico por via de uma investigação criminal, mas a verdade é que ninguém vive sozinho no mundo e é preciso ser explicado, porque se for explicado e se a situação ao ser explicada torna claro que a suspeição não existe, eu acho que estamos a contribuir para que esses dois mundos convivam de uma forma mais saudável para a democracia", explicou.

Leia Também: Casos que criam crises políticas? PGR devia ir à AR "explicar"

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