Bebés de inseminação com risco seis vezes maior de contraírem esta doença
Bebés concebidos a partir de fertilização in vitro (FIV) apresentam uma probabilidade seis vezes mais elevada de virem a sofrer de problemas cardiovasculares, incluindo de hipertensão e enfartes.
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Lifestyle Perigo
Os bebés proveta apresentam um maior risco de padecerem de níveis “extremamente perigosos” de pressão alta.
Mais ainda, e de acordo com uma nova pesquisa suiça, os corações destas crianças envelhecem mais rapidamente e as suas artérias são mais rígidas, o que por sua vez dificulta a capacidade do organismo de bombear e de fazer circular o sangue.
Os investigadores alertam que tal significa que os bebés concebidos a partir de inseminação artificial estão em maior risco de sofrerem de ataques cardíacos e enfartes.
Sugerindo para que os médicos testem regularmente a pressão dos mais novos, de modo a que lhes seja prescrita medicação atempadamente, caso seja necessário.
Uma equipa de investigadores do Hospital Universitário de Inselspital, na Suiça, analisou os dados de 97 crianças, com uma idade média de 16 anos.
Entre os jovens, 43% tinham sido concebidos naturalmente e 54% através de FIV.
Os testes realizados revelaram que os bebés proveta apresentavam tipicamente uma pressão arterial mais elevada, artérias mais rígidas e uma circulação sanguínea reduzida.
Adicionalmente, oito desses adolescentes foram diagnosticados com hipertensão.
O líder do estudo, o professor Emrush Rexhaj, disse: “A prevalência de hipertensão entre os bebés concebidos em laboratório é preocupante”.
“Existem cada vez mais provas que o processo de fertilização in vitro altera os vasos sanguíneos nas crianças, e as consequências a longo prazo ainda são desconhecidas”, acrescentou.
“Sabemos que estas crianças apresentam um risco seis vezes maior de desenvolverem hipertensão, comparativamente aos bebés concebidos naturalmente. É necessária a realização de mais pesquisas para entendermos como podemos combater este problema que irá agravar-se ainda mais com o passar dos anos”, concluiu o professor.
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