Fraude em contadores de eletricidade? Saiba o que fazer
Desde o início do ano, a DECO já recebeu 117 reclamações relacionadas com contadores de eletricidade.
© Pixabay
Economia DECO
A Associação para a Defesa do Consumidor (DECO) tem recebido várias queixas por parte de consumidores por "serem confrontados com uma acusação de fraude no contador de eletricidade". No caso de isto acontecer, os consumidores devem pagar a substituição do aparelho, bem como a eletricidade consumida - e que não foi paga - no seguimento da alteração do equipamento.
"A manipulação fraudulenta de um contador de eletricidade é um ato criminoso e punível por lei (...) o problema é que, quando o consumidor não é responsável pelo problema, porque comprou ou arrendou a casa já com o contador adulterado, cabe-lhe a ele provar que nada fez", explica a DECO numa nota.
O que fazer?
Caso receba uma carta a informar de que o seu contador foi adulterado e a exigir o pagamento dos consumos não cobrados comece por reunir todos os meios de prova que atestam o contrário, lembra a DECO. Por exemplo, se está na casa há pouco tempo, precisa da escritura ou do contrato de arrendamento.
"O historial do consumo de eletricidade, bem como da água ou do gás, podem ajudar a provar um determinado padrão de consumo", explica a associação, acrescentando que "se a casa só é usada nas férias ou aos fins de semana, o consumo de água é um meio de prova importante para demonstrar que a mesma não é sempre habitada".
Depois deve "apresentar à EDP Distribuição todos os meios de prova que reunir", que tem 15 dias úteis para responder.
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