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Organização Internacional do Trabalho estima queda lenta do desemprego

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou hoje uma descida no desemprego em Portugal a um "ritmo mais lento" este ano e no próximo, projetando uma descida de 9% para 7,3% em 2019 da taxa média anual.

Organização Internacional do Trabalho estima queda lenta do desemprego
Notícias ao Minuto

23:34 - 22/01/18 por Lusa

Economia País

No seu mais recente relatório sobre tendências do emprego em todo o mundo, hoje divulgado, a OIT estima que "a taxa de desemprego continue a descer em 2018 na Irlanda, Itália e Portugal, mas a um ritmo mais lento do que durante o período [de] 2015 a 2017".

Em Portugal, a taxa média de desemprego anual deverá passar de 9% para 7,8% em 2018 e para 7,3% em 2019, segundo as projeções da OIT.

Ainda assim, a OIT refere no relatório que "as maiores reduções no desemprego em 2018, na ordem dos dois pontos percentuais, são apontadas para a Grécia e Espanha, onde se estimam taxas de desemprego de 19,5% e de 15,4%, respetivamente".

Por seu lado, a taxa de desemprego "deverá manter-se relativamente estável em França, Alemanha e Reino Unido", acrescenta.

No conjunto dos países do norte, sul e da Europa ocidental, a OIT projeta uma taxa média de desemprego anual de 8% este ano e de 7,8% no próximo, quando em 2017 rondou os 8,5%.

Em causa estão 17,7 milhões de desempregados nesta região em 2018, que passam a 17 milhões em 2019, após um total de 18,6 milhões de desempregados no ano passado.

Aludindo ao crescimento económico, a OIT aponta que, em 2017, atingiu-se "a maior percentagem da década", número que deverá, contudo, desacelerar a partir deste ano.

No caso de Portugal e de Espanha, esta organização projeta que o crescimento abrande, mas que, ainda assim, fique acima de 2%.

No que toca à região do norte, sul e da Europa ocidental, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deverá abrandar de 2,1% em 2017 para 1,8% em 2018 e para 1,6% em 2019.

Para justificar o abrandamento neste ano, a OIT destaca, principalmente, a "política monetária mais apertada do Banco Central Europeu", e fala em fatores como uma "política fiscal menos favorável, o baixo crescimento dos salários e a persistente tendência do mercado de trabalho" no conjunto destes países.

Em causa estão ainda riscos associados às negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia [o chamado 'Brexit'], à maior procura externa devido ao reequilíbrio estrutural na China e ainda às políticas protecionistas adotadas por importantes parceiros comerciais, adianta a OIT.

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