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Governo fixa para 2018 duplicar execução de fundos para empresas

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje, no Porto, que o Governo fixou como meta para 2018 "a capacidade de executar dois mil milhões de euros de fundos destinados a apoiar o investimento empresarial".

Governo fixa para 2018 duplicar execução de fundos para empresas
Notícias ao Minuto

13:48 - 15/11/17 por Lusa

Economia António Costa

"A meta que colocamos para 2017 era ir aos mil milhões de euros de fundos comunitários destinados a apoiar a inovação e o investimento empresarial. Esta meta, felizmente, foi já alcançada em setembro e temos previsto que até ao final do ano as empresas portuguesas conseguirão absorver um total de 1.250 milhões de euros de investimento na sua modernização e na sua inovação", afirmou o chefe do executivo.

"É por isso que para o ano temos uma meta ainda mais ambiciosa, agora já não nos mil milhões, mas duplicarmos e termos no próximo ano a capacidade de executar dois mil milhões de fundos destinados a apoiar o investimento empresarial", concretizou.

Falando na cerimónia de apresentação de novas medidas do Programa Interface, cujo objetivo é "a valorização dos produtos portugueses, através da inovação, do aumento da produtividade, da criação de valor e da incorporação de tecnologia nos processos produtivos das empresas nacionais", Costa destacou que, "perante a falta de recursos que o país dispõe, os fundos comunitários são absolutamente chave para a capacitação de investimento".

"Reforçando a capacidade de produção de conhecimento no sistema universitário, de continuar a investir na valorização das instituições cientificas e simultaneamente criando também do outro lado capacidade para as empresas poderem investirem mais e melhor, este programa encontra bases sólidas para poder ter sucesso", considerou.

Para o primeiro-ministro, "sem produção de conhecimento o Interface não era possível e sem haver empresas com capacidade de investir o Interface não faria sentido".

"É esta necessidade de termos uma política integrada que junta simultaneamente o investimento na produção do conhecimento, na sua transferência para o tecido económico e da capacidade de valorização desse conhecimento, com novos produtos e novos serviços, que contribuirá para podermos continuar a ganhar competitividade, continuar a poder crescer e termos novos serviços e produtos que são competitivos no mercado global", acrescentou.

António Costa realçou ser necessário dar continuidade à modernização do tecido empresarial para "assegurar" o sucesso do país.

"O sucesso é o sucesso do conjunto do país, não é só o sucesso de cada investigador, que vê uma nova ideia protegida em propriedade industrial, não é só o sucesso de uma empresa que consegue lançar um novo produto e consegue crescer: é da soma destes sucessos que resulta o sucesso coletivo do nosso país e da nossa economia", afirmou.

O primeiro-ministro disse que aquilo que permite a Portugal "ganhar competitividade não é a precariedade, mas é a sustentabilidade", ou seja, "a capacidade de incorporar dentro da própria empresa o conhecimento e a capacidade de valorizar esse conhecimento".

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, anunciou esta manhã, no centro de congressos da Alfândega do Porto, novas medidas do Programa Interface, designadamente 180 milhões de euros para as empresas, através dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, cuja linha será lançada até ao final do ano.

Está também prevista uma linha que disponibilizará mais 50 milhões de euros, através do Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular, a lançar igualmente até ao fim deste ano, adiantou o ministro.

"As medidas anunciadas pelo ministro da Economia, criando melhores condições para investir, melhores condições para inovar e para contratar quadros técnicos mais qualificados, é o caminho que temos que prosseguir para que efetivamente o conhecimento seja produzido, seja aproveitado, seja valorizado e o crescimento económico seja efetivamente sustentável", sublinhou o primeiro-ministro.

Em declarações aos jornalistas, o ministro da Economia precisou que, fazendo um primeiro balanço do Programa Interface, lançado em março, é possível afirmar que, "no caso dos fundos estruturais, há um aumento de mais de 70% se comparado com o QREN [Quadro de Referência Estratégico Nacional] nos apoios à inovação".

As novas medidas de apoio destinam-se aos centros do Interface, "centros que fazem a transferência tecnológica diretamente das universidades para as empresas", referiu, acrescentando que o objetivo destas novas medidas de apoio é "dar força a estes centros", que "tiveram durante o período de ajustamento um enfraquecimento".

O ministro exemplificou que com estas medidas vai ser possível, por exemplo, "docentes universitários terem um incentivo para trabalharem nestes centros de transferência de tecnologia".

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