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"Crescimento de 3% é magnífica notícia" mas é preciso "bom senso"

Marcelo Rebelo de Sousa mantém a confiança de que os números da execução orçamental serão cumpridos em 2017, deixando, no entanto, o recado para que o dados revelados hoje pelo INE sejam “encarados com bom senso”.

"Crescimento de 3% é magnífica notícia" mas é preciso "bom senso"
Notícias ao Minuto

17:18 - 22/09/17 por Pedro Bastos Reis

Economia Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reforçou a “magnífica notícia” do crescimento de 3% do PIB da economia portuguesa no segundo trimestre de 2017, dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), elogiando também os números do défice no primeiro semestre do ano.

“É uma magnífica notícia haver um crescimento de 3% no segundo trimestre. Já está mais próximo daquilo que eu considero que devemos apontar. Para haver equilíbrio financeiro, para haver emprego, para haver justiça social, precisamos de crescer 3% ou mais”, realçou Marcelo Rebelo de Sousa, que já tinha falado dos 3% na Croácia. “[Na altura] acharam que eu estava a sonhar alto de mais, mas não estava”, sublinhou.

Já sobre os número do défice, o Presidente manteve o entusiasmo considerando-os uma “notícia muito boa”, acreditando mesmo que, no final do ano, o défice poderá ser inferior aos 1,5% que o Governo tem como meta. “Quer dizer de 3,1% passámos para 1,9%, o que significa que em vez de termos 2% como tivemos no fim do ano anterior podemos ter 1,5%, não sei se um bocadinho menos, este ano”, explicou.

No entanto, Marcelo demonstrou alguma preocupação com a eventual contabilização da recapitulação da Caixa Geral de Depósitos no défice, realçando que, a acontecer, tal não irá contar para o “efeito de défice excessivo”. “Supondo que a Comissão Europeia entende, no fim do ano, que se deve somar, há uma coisa que me parece pacífica: é que não conta para efeito de défice excessivo, é uma mera soma aritmética”

Nesse sentido, o Presidente mantém a confiança de que o Executivo de António Costa conseguirá atingir as metas orçamentais no final do ano, uma vez que os indicadores do turismo, do investimento e das exportações são do seu agrado.

“Se eu tivesse sentido, durante o verão, quebra de turismo, sinais de profunda desaceleração da economia ou sinais da execução do orçamento muitos diferentes do que aconteceu antes… mas não, o reembolso do IRS foi mais cedo e, portanto, no Orçamento [do Estado] não haverá problema para se chegar a 1,5% [do défice]. Olhando para o turismo, para os investimentos e para a evolução das exportações não vejo razões, agora que já correu mais um trimestre, para dizer que estamos muito longe daquilo que está a ser crescimento”, justificou Marcelo.

Antes de terminar o seu comentário à economia portuguesa, o Presidente não deixou de dar um recado, da Esquerda à Direita, referindo que “os dados devem ser encarados com bom senso, nem com pessimismo nem como euforia”.

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