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"Conservadores quanto ao crescimento, rigorosos na execução"

António Costa congratulou-se com os resultados do crescimento económico no primeiro semestre do ano e garantiu que a entrada da CGD no défice não irá afetar a avaliação do desempenho orçamental português”.

"Conservadores quanto ao crescimento, rigorosos na execução"
Notícias ao Minuto

15:54 - 22/09/17 por Pedro Bastos Reis

Economia António Costa

O primeiro-ministro, António Costa, reagiu aos números da economia portuguesa revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatístico (INE) reiterando a posição já hoje expressa pelo Ministério das Finanças de cumprir o objetivo orçamental para 2017.

Para António Costa, o défice de 1,9% no primeiro de semestre do ano “corresponde aos número que temos tido da execução orçamental” pelo que “permitirão chegar ao fim do ano cumprindo o nosso objetivo”, isto é, ter um défice de 1,5%.

“Temos, obviamente, a missão de fazer melhor, mas aquilo que temos estado a constatar é que estamos, hoje, a crescer de uma forma mais sólida do que as nossas expetativas”, realçou o primeiro-ministro, que apresentou a ‘fórmula’ utilizada pelo seu Executivo: “Conservadores na perspetiva quanto ao crescimento, rigorosos na fase de execução”.

À entrada de uma reunião para o Conselho Nacional de Economia Social, o primeiro-ministro reforçou a posição reiterada por Mário Centeno de que a entrada da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no défice “não terá impacto” na avaliação de Bruxelas.

“Hoje, é claro que um eventual efeito desse registo não terá impacto na apreciação sobre o desempenho orçamental português”, sublinhou.

António Costa abordou ainda os resultados apresentados por economistas do think thank Institute of Public Policy, do qual fazem parte o deputado socialista Paulo Trigo Pereira ou o professor Ricardo Cabral, que propõem uma política orçamental “menos restritiva” do que a que é prevista pelo Governo, afirmando que “qualquer estudo é sempre bem-vindo e oportuno”.

“É um contributo interessante para o debate e para aquilo que possa ser a trajetória da nossa política económica. É bom é que toda a gente leia o estudo, porque vi os comentários mais desencontrados. Uns porque confiaram numa declaração de um dos autores, outros porque leram, efetivamente, o estudo, que ia no sentido contrário a essa declaração”, afirmou António Costa.

Recorde-se que o grupo de quatro economistas propõe uma menor redução da despesa pública no PIB o que, consequentemente, trará maior crescimento económico.

Antes de entrar para a reunião, António Costa deixou ainda uma palavra aos sindicatos, nomeadamente à Frente Comum, que ontem deixou no ar a possibilidade de avançar com uma greve em outubro.

“As negociações sindicais fazem-se no lugar próprio e não através da comunicação social. É frente a frente, cara a cara. É assim que temos trabalhado de uma forma construtiva, na generalidade das vezes chegando a acordo, outras vezes não chegando a acordo”, reiterou.

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