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Regresso de Irlanda e Portugal aos mercados importante para todo o euro

O comissário europeu dos Assuntos Económicos disse hoje, no Luxemburgo, que um regresso bem-sucedido aos mercados por parte de Irlanda e Portugal é importante não só para os dois países, como para toda a zona euro.

Regresso de Irlanda e Portugal aos mercados importante para todo o euro
Notícias ao Minuto

06:27 - 21/06/13 por Lusa

Economia Olli Rehn

Falando numa conferência de imprensa no final de uma reunião de ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), Rehn comentou que uma das decisões importantes esperadas para a reunião de sexta-feira, alargada aos 27 (Ecofin), é “a adoção formal da decisão de extensão”, por sete anos, das maturidades dos empréstimos a Irlanda e Portugal, o que “ajudará” estes países a saírem dos respetivos programas de ajustamento.

“Esta extensão fará uma diferença real, melhorando ainda mais as perspetivas de ambos os países para um regresso sustentado ao financiamento dos mercados, quando saírem dos seus programas, neste outono no caso da Irlanda, na próxima primavera no caso de Portugal”, declarou o comissário responsável pelo euro.

Rehn disse ser importante “sublinhar que a saída bem-sucedida dos programas beneficiará não somente Irlanda e Portugal, mas toda a zona euro”, reiterando que o Eurogrupo apoiará os dois países no regresso aos mercados.

O comissário apontou que “nos próximos exames regulares” se avançará “nas discussões sobre a melhor forma de apoiar estas transições” dos programas de resgate para o financiamento dos mercados, “desde, claro, que ambos os países prossigam com uma implementação determinada dos programas de reformas acordados”.

Já hoje à tarde, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, admitiu que poderão vir a ser consideradas medidas de apoio complementares a Portugal e Irlanda para ajudar estes dois países a saírem dos programas de assistência e a regressarem aos mercados, além da extensão das maturidades, que será adotada formalmente pelo Ecofin na sexta-feira.

“Como se sabe, as maturidades dos empréstimos do FEEF e do MEEF foram prolongadas por sete anos. Se outras medidas ou apoios forem necessários durante o período de saída (dos programas), poderão ser considerados”, declarou, antes do início da reunião do Eurogrupo.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de programas cautelares para Dublin e Lisboa, Dijsselbloem disse ser prematuro precisar os termos do “apoio”, afirmando que “não há decisões tomadas” nesta fase.

“Que instrumentos serão necessários ainda terá de ser decidido (…) Não há decisões tomadas, mas o Eurogrupo está pronto a ajudar estes países na sua saída (dos programas de assistência financeira da ‘troika’), ou, se preferirem, na entrada, de regresso aos mercados”, concluiu.

Em abril, numa reunião informal em Dublin, os ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) e da União Europeia (Ecofin) alcançaram um acordo de princípio para a extensão, por sete anos, das maturidades dos empréstimos europeus concedidos a Portugal e à Irlanda, que será agora fechado.

Fontes europeias explicaram que a decisão formal sobre a extensão das maturidades para os empréstimos concedidos à luz do Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF) será tomada na reunião do Ecofin de sexta-feira, enquanto o prolongamento dos prazos para os empréstimos através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira será formalmente adotado numa reunião do conselho de administração do FEEF prevista para a próxima segunda-feira, 24 de junho.

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