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Novo imposto é "encapotado" como sendo um "problema de justiça social"

Manuela Ferreira Leite abordou, no seu comentário semanal na antena da TVI24, a polémica que estalou no final da semana passada e que diz respeito a um novo imposto sobre o património imobiliário.

Novo imposto é "encapotado" como sendo um "problema de justiça social"
Notícias ao Minuto

23:45 - 22/09/16 por Patrícia Martins Carvalho

Economia Ferreira Leite

Acho que esta controvérsia tem um pouco origem no facto de ser muito comum nos políticos falarem sem serem totalmente claros. O que é, aliás, do pior que podem fazer”.

É desta forma que Manuela Ferreira Leite começa por comentar o caso do ‘imposto Mortágua’, como ficou conhecida a intenção de aplicar uma nova taxa sobre o património imobiliário, projeto esse anunciado pela deputada Mariana Mortágua.

Para a antiga ministra das Finanças existe ainda outro fator que apimenta polémica: o facto de ter sido o Bloco de Esquerda a fazer o anúncio.

Sendo que pairam ainda muitas dúvidas se esta intenção vai ser mesmo colocada em prática e, se for, em que moldes será, Manuela Ferreira Leite considera que existem atualmente duas hipóteses, tendo em conta que nada foi esclarecido e, portanto, tudo fica à “interpretação de cada um”.

Ou efetivamente é algo que está para ser concretizado e se for não está a ser dito que o objetivo é pura e simplesmente a necessidade de obter receita para controlar o défice, ou não é este o caso e então é uma questão ideológica e o Bloco de Esquerda vai ficar ligado a uma situação perante a qual todas as pessoas reagem com alguma violência até.

A antiga líder do PSD considera ainda que se este imposto se aplicar nos moldes que são “mais ou menos” conhecidos, tratar-se-á de um “problema de perseguição ao património”.

E esta “perseguição” teria “imensas repercussões nas próximas eleições” no que diz respeito ao eleitorado do Bloco de Esquerda, pois Manuela Ferreira Leite acredita que os votos que o partido obteve não foram exclusivos do seu eleitorado fixo, mas foram uma junção de outros eleitores que optaram pelo “voto útil”.

Em jeito de conclusão, Manuela Ferreira Leite considera que este novo imposto é “encapotado com a ideia de que é um problema de justiça social” e acusa o Bloco de ter uma “argumentação hipócrita”, quando comparado com o que fez o governo PSD/CDS que admitiu ter problemas de tesouraria e, por isso, criou o imposto de selo de 1% a ser aplicado ao património imobiliário a partir de um determinado valor.

No entanto, tudo isto são questões de fundo especulativo pois, como relembra a comentadora da TVI, “continua-se a falar sobre um assunto sobre o qual se desconhece”.

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