Na China continental, os mercados de Xangai e Shenzhen subiam 0,51% e 0,34%, respetivamente, à pausa de meio da sessão. O índice CSI 300, que acompanha os 300 principais títulos dessas duas praças financeiras, avançou 0,6%.
O índice de referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, o Hang Seng, inverteu as perdas registadas no início da sessão e chegou à paragem do meio-dia a subir 0,09%.
A exceção era o terceiro mercado da China continental, o de Pequim, que recuou 0,33%, embora tenha menor relevância devido à criação recente (2021) e ao foco em pequenas e médias empresas.
O Ministério do Comércio da China confirmou hoje a extensão da trégua com os Estados Unidos, decisão já antecipada por analistas após as negociações realizadas em Londres e Estocolmo, em junho e julho, respetivamente.
O acordo original, alcançado em maio em Genebra, levou Washington a reduzir de 145% para 30% as tarifas sobre produtos chineses, enquanto Pequim baixou de 125% para 10% as taxas aplicadas a bens norte-americanos.
Em Estocolmo, as duas partes reiteraram a intenção de privilegiar o diálogo e evitar uma escalada que chegou a equivaler a um embargo comercial 'de facto' entre as maiores economias do mundo.
Na reunião anterior, em Londres, a China comprometeu-se a agilizar as licenças de exportação de terras raras e os Estados Unidos retiraram algumas restrições contra Pequim, incluindo controlos à exportação de 'chips'.
Na segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China apelou a "esforços" de Washington para alcançar um "resultado positivo baseado na igualdade, respeito e benefício mútuo".
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