Comprar casa na rua mais cara de Portugal custava, em média, 8.106.364 euros, em julho - sim, leu bem, são mais de oito milhões de euros. Onde? Na Urbanização Quinta do Lago, localizada em Almancil, no Algarve.
Em causa está uma análise do idealista, divulgada esta segunda-feira, que revela ainda que o "top dez do ranking das ruas mais caras para comprar casa é dominado por imóveis que se encontram em Cascais", pode ler-se numa nota enviada ao Notícias ao Minuto.
"A completar o pódio deste ranking de luxo encontram-se a Rua Soto Maior, em Sintra, com um preço médio de 3.912.000 euros, e a Avenida dos Descobrimentos, em Lagos (3.797.450 euros)", pode ler-se no mesmo comunicado.
A quarta morada com os preços mais exclusivos para comprar uma casa está situada na Rua Vilas do Mar, na freguesia de Carvalhal (3.644.444 euros). Seguem-se na tabela a Rua Faias, localizada em Cascais (3.589.091 euros) e a Rua Melo e Sousa, no Estoril, onde o preço médio da habitação de luxo ronda os 3.554.768 euros.
Depois, na sétima posição encontra-se a Rua dos Pinheiros, localizada em Cascais, que conta com casas a um preço médio de 3.312.105 euros.
A lista das dez ruas mais caras fica completa com a Rua do Pinhal, no Estoril (3.195.000 euros), a Avenida 24 de Julho, em Lisboa (3.054.850 euros) e a Rua Carreira de Tiro, em Barcarena (3.021.933 euros).
Eis a lista completa:
As ruas mais caras para comprar casa© idealista
O idealista recorda que "para a elaboração desta análise, o idealista analisou o preço médio absoluto de apartamentos e moradias anunciados na mesma rua".
"Para evitar distorções nos dados, apenas se consideraram as ruas que contavam com um mínimo de 10 anúncios, eliminando ainda imóveis duplicados. Esta análise apenas revela o preço médio das ruas com imóveis à venda, o que não significa que sejam as casas mais caras de cada mercado", é ainda referido na mesma nota divulgada.
Taxa de esforço: Comprar casa em Portugal exige 71% dos rendimentos
Comprar casa em Portugal exige 71% dos rendimentos, ao passo que a taxa de esforço no arrendamento está nos 83%, de acordo com dados também já divulgados pelo idealista.
"O esforço financeiro exigido para arrendar uma casa em Portugal aumentou para 83% no segundo trimestre, um ponto percentual (p.p.) acima dos 82% registados na mesma altura de 2024. Já na compra de habitação, a taxa de esforço nacional manteve-se estável nos 71% durante esse intervalo", pode ler-se num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
Os dados mostram que, das 20 cidades analisadas, "foi em Faro onde a taxa de esforço para arrendar uma casa mais aumentou no último ano, passando de 70% no segundo trimestre de 2024 para 90% no mesmo período de 2025, aumentando 20 p.p".
"Entre os maiores aumentos das taxas de esforço para arrendar casa no último ano está ainda Ponta Delgada (15 p.p.), Guarda (4 p.p.), Funchal (3 p.p.), Braga (2 p.p.), Aveiro (2 p.p.), Leiria (1 p.p.) e Viseu (1 p.p.). Em Bragança e Castelo Branco a taxa de esforço não variou durante este período", segundo a nota divulgada.
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