A mesma fonte adiantou à estação de televisão CNBC que a ordem presidencial foi assinada poucas horas antes da meia-noite nos Estados Unidos (já madrugada em Lisboa), quando devia expirar a anterior pausa de 90 dias na aplicação das tarifas de Donald Trump, enquanto as duas potências prosseguem negociações.
As tarifas de importação sobre produtos chineses chegaram a atingir os 145% nos Estados Unidos.
Se o prazo não fosse alargado, as tarifas norte-americanas sobre importações da China teriam regressado aos níveis de abril, quando a guerra tarifária entre as maiores nações comerciais do mundo estava no seu auge.
A China retaliou aumentando as tarifas sobre importações dos Estados Unidos e suspendendo exportações de terras raras, minérios usados pelas indústrias de energia, defesa, entre outras, e cuja cadeia de abastecimento Pequim controla.
Em maio, os dois lados concordaram em suspender reciprocamente a maioria das tarifas, depois de os negociadores se terem reunido pela primeira vez em Genebra, na Suíça.
Esta pausa de 90 dias termina na terça-feira, antes de Trump assinar a mais recente ordem para a prolongar.
A suspensão da aplicação das tarifas é o resultado esperado da última ronda de negociações entre negociadores comerciais norte-americanos e chineses, realizada em Estocolmo, na Suécia, no final do mês passado.
[Notícia atualizada às 20h46]
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