Dormidas superam níveis de 2019 em todas as regiões. Algarve é exceção
As dormidas ultrapassaram os níveis de 2019 em todas as regiões, exceto no Algarve, em julho, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quarta-feira.
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Economia Turismo
O setor do alojamento turístico registou 3,0 milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas em julho de 2022, correspondendo a aumentos de 85,4% e 90,1%, respetivamente (+97,6% e +110,7% em junho, pela mesma ordem). Face a julho de 2019, registaram-se aumentos de 6,3% e 4,8%, respetivamente.
Em julho, o mercado interno contribuiu com 2,9 milhões de dormidas (+9,1%) e os mercados externos totalizaram 5,7 milhões (+205,2%). Face a julho de 2019, o mercado interno cresceu 15,8% e os mercados externos atingiram o mesmo nível de 2019.
Os proveitos totais aumentaram 131,9% para 682,1 milhões de euros e os proveitos de aposento atingiram 535,0 milhões de euros, refletindo um crescimento de 138,8%. Comparando com julho de 2019, registaram-se aumentos de 27,6% em ambos. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 86,1 euros em julho e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 127,2 euros. Em relação a julho de 2019, o RevPAR aumentou 23,0% e o ADR cresceu 19,0%.
No conjunto dos primeiros sete meses de 2022, as dormidas aumentaram 194,3% (+58,5% nos residentes e +406,2% nos não residentes). Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas decresceram 4,4%, consequência da diminuição das dormidas de não residentes (-9,4%), dado que as de residentes cresceram 7,8%. Os proveitos acumulados no período de janeiro a julho de 2022 cresceram 239,4% no total e 242,9% nos relativos a aposento (+10,0% e +11,0%, face a igual período de 2019, respetivamente).
Nos primeiros sete meses de 2022, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 15,5 milhões de hóspedes e 40,9 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 167,5% e 176,9%, respetivamente.
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