Políticos 'sofreram' maior tesourada nos salários desde 2011
Contas feitas pelo semanário Expresso, tendo por base dados estatísticos da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), permitem concluir que os representantes do poder legislativo e executivo, onde se inserem deputados, ministros e autarcas, ‘sofreram’, a par com conservadores, notários e médicos, o maior corte nos salários de toda a Administração Pública desde 2011.
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Economia DGAEP
Entre outubro de 2011 e o mesmo mês de 2013, os representantes do poder legislativo e executivo, onde constam deputados, ministros, e presidentes de Câmara, foram os funcionários da Administração Pública sob os quais mais pesaram os cortes nas remunerações.
As contas são feitas, esta sexta-feira, pelo semanário Expresso com base estatísticas da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) que incluem p salário base e respetivos complementos.
Assim sendo, em média, o corte no rendimento foi de 11,2%, uma descida de 313 euros/mês, e a um valor médio de 2.254 euros para 1.990 euros. A publicação esclarece que estes valores têm em conta os salários desde os presidentes de juntas, a deputados municipais, passando por ministros até ao Presidente da República.
Contudo, na Administração central, onde se inserem os deputados e membros do Governo, a remuneração média é bastante superior (5.641 euros) mas a queda foi menor (cerca de 64,5 euros).
Logo depois dos políticos, surgem os conservadores e notários, com um corte de 7,8%, os médicos (7,3%) e diplomatas (6,2%). Estando em sentido contrário, a PSP, GNR e docentes de universidades e politécnicos.
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