Sindicatos SNQTB e SIB propõem à banca aumentos salariais de 5,5% em 2022
O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) apresentaram hoje ao grupo negociador do setor uma proposta de atualização salarial de 5,5% para este ano, disseram em comunicado.
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A proposta de atualização de 5,5% para 2022 é referente a tabela salarial, pensões de reforma, de sobrevivência e cláusulas de expressão pecuniária. Os sindicatos pretendem ainda o aumento para 11 euros do valor diário do subsídio de refeição.
Segundo o SNQTB e SIB, a proposta "esta´ alicerçada numa sólida fundamentação económica", tendo em conta a elevada inflação esperada para este ano e, nos bancos, os ganhos de produtividade e rendibilidade de capitais próprios e dos ativos.
"A revisão da tabela salarial, pensões e cláusulas de expressão pecuniária pensões para 2022 deve ser justa, sem precipitações e atender ao aumento do custo de vida", afirmaram estes dois sindicatos bancários em comunicado.
O grupo negociador da banca tem 30 dias para apresentar a sua contraproposta fundamentada, após o qual começam as negociações, acrescentaram.
Já quanto à revisão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do setor bancário de 2021, seguiu o pedido para o processo passar à fase de mediação, depois de tanto SNQTB e SIB terem considerado que a fase de conciliação se esgotou uma vez que os bancos mantiveram "a sua inflexibilidade e imobilismo".
Na fase de mediação, um mediador nomeado pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), ouvindo as duas partes, apresentará uma proposta para tentar ultrapassar o impasse negocial.
Para 2021 os bancos propõem atualizações de 0,4% em 2021 nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária e os sindicatos querem 1,4%.
O grupo negociador das instituições de crédito (GNIC), responsável pela revisão do ACT do setor pelo lado dos bancos, representa 18 bancos que atuam em Portugal, entre eles Santander Totta, Novo Banco e BPI.
Já Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Crédito Agrícola e Montepio têm acordos autónomos.
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