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Perspetiva estável para a zona euro, mas endividamento pode ser desafio

As perspetivas de solvabilidade para a zona euro nos próximos 12 a 18 meses são estáveis, devido a condições económicas e monetárias favoráveis, mas os níveis de endividamento podem tornar-se um desafio, disse hoje a Moody's Investors Service.

Perspetiva estável para a zona euro, mas endividamento pode ser desafio
Notícias ao Minuto

13:02 - 17/11/21 por Lusa

Economia Moody's

Num relatório hoje publicado, a vice-presidente sénior da Moody's Sarah Carlson e autora do documento considera que os "elevados níveis de vacinação, juntamente com planos de investimento a nível nacional e europeu, sustentarão a recuperação económica da zona euro em 2022, apoiando alguma modesta desalavancagem após os aumentos consideráveis dos rácios da dívida desencadeados pela pandemia".

Contudo, Carlson sublinha que "as divergências nas trajetórias da dívida na região tornar-se-ão mais aparentes e as pressões de crédito poderão começar a aumentar em alguns países".

Desenvolvimentos pandémicos, a eliminação gradual das medidas de apoio, estrangulamentos do lado da oferta e uma recuperação mais permanente das pressões inflacionistas aumentam o risco de crescimento abaixo das expectativas, adianta o relatório.

Em relação ao risco político, a Moody's considera que este permanece modesto em toda a zona euro, mas considera que "as pressões sociais irão provavelmente intensificar-se pós-pandemia, influenciando a dinâmica política".

"Os governos regionais enfrentarão maiores pressões sociais, principalmente porque a pandemia pôs em evidência as desigualdades existentes e o aumento da procura de serviços sociais, incluindo cuidados de saúde", refere o relatório.

O investimento e a reforma estrutural ligados ao programa comunitário Next Generation EU poderiam aumentar significativamente a produtividade e o potencial de crescimento, afirma a Moody's, estimando que o financiamento da recuperação pode acrescentar 0,7 pontos percentuais ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos principais países recetores do sul da Europa, como a Grécia, Itália, Portugal e Espanha, entre 2021 e 2027.

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