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Governo alemão aprova orçamento retificativo com mais dívida

A Alemanha vai contrair em 2021 um montante recorde de endividamento devido às consequências económicas da pandemia de covid-19, segundo o orçamento retificativo aprovado hoje em conselho de ministros.

Governo alemão aprova orçamento retificativo com mais dívida
Notícias ao Minuto

14:43 - 24/03/21 por Lusa

Economia Alemanha

O montante previsto é de 240,2 mil milhões de euros, um terço acima do que estava inicialmente previsto em dezembro passado.

"Estamos a adotar os meios necessários para enfrentar as consequências económicas e financeiras da pandemia", justificou o ministro das Finanças, Olaf Scholz.

Após uma década a acumular excedentes orçamentais, a Alemanha contraiu 370 mil milhões de euros de dívida entre 2020 e 2021 devido à crise sanitária.

A Alemanha prevê contrair 81,5 mil milhões de euros de novos empréstimos em 2022, afastando-se pelo terceiro ano consecutivo das regras constitucionais destinadas a travar o endividamento, que impedem que sejam contraídos empréstimos anuais superiores a 0,35% do Produto Interno Bruto (PIB).

O Governo alemão tinha sempre dito que queria regressar ao rigor orçamental em 2022, depois de uma suspensão das regras em 2020 e 2021. Agora, há a vontade de voltar ao equilíbrio orçamental em 2023.

Face ao agravamento da situação sanitária, Berlim decidiu na terça-feira prolongar até 18 de abril medidas restritivas que acabam por penalizar as finanças.

Muitas lojas estão fechadas desde dezembro, o mesmo acontecendo com bares, restaurantes, cafés e locais de entretenimento desde novembro.

As associações de comerciantes receiam que o prolongamento das restrições possa levar ao encerramento de 120.000 lojas.

O ministro da Economia, Peter Altmaier, prometeu anunciar apoios adicionais para os setores mais afetados nos próximos dias.

A situação leva o Bundesbank (banco central) a prever uma possível queda do PIB no primeiro trimestre deste ano.

O Governo alemão indicou anteriormente que prevê um crescimento de 3% em 2021 e um regresso a um nível anterior ao da crise a meio de 2022, após um recuo de 4,9% em 2020.

Leia Também: Ifo revê em baixa crescimento da Alemanha para 3,7% em 2021

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