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TV5 Monde aprova moção de desconfiança à gestão de Informação

A redação da TV5 Monde aprovou uma moção de desconfiança à sua direção para protestar contra o novo projeto editorial considerado "indigente" e "a gestão lamentável dos recursos humanos", segundo um texto transmitido à AFP.

TV5 Monde aprova moção de desconfiança à gestão de Informação
Notícias ao Minuto

06:11 - 12/04/19 por Lusa

Economia Paris

A moção de desconfiança foi submetida a votação entre sexta-feira e a noite de quarta-feira tendo participado 73 jornalistas de uma redação de 99 pessoas, especificou a SDJ (Sociedade dos Jornalistas) da TV5 Monde.

À questão "Confia em Yves Bigot, diretor-geral da TV5Monde, para preservar e desenvolver a qualidade e os meios da informação da TV5Monde?", o "não" recolheu 76% dos sufrágios.

E 80% dos votantes também não confiam "no conjunto da direção de Informação".

Interrogado pela AFP, um membro da SAJ afirmou: "A gestão não nos parece à altura para dar à cadeia um novo fôlego. Não há qualquer concertação com os jornalistas, apesar de estes terem muitas ideias para o digital", que está no coração do novo plano estratégico lançado em 2017, considerando que os jornalistas estão a ser restringidos.

"A reorganização que deveria permitir o desbloqueio e a criação de formatos originais, como apresentada pela direção e a direção de Informação como uma nova partida ambiciosa, apenas produz um projeto editorial indigente, o 'Projeto Info 2019+'", acusou-se no texto da moção.

Aí se lamentou, por outro lado, uma "gestão lamentável dos recursos humanos", com aspetos "brutais", incluindo sanções, bem como convocações e observações deslocadas, além da dispensa de 15 trabalhadores independentes ('freelancers').

A direção da TV5 Monde não quis comentar, quando solicitada pela AFP.

No final de outubro, dois sindicatos tinham promovido uma greve de 48 horas na cadeia para denunciar o plano estratégico, acusado de "esconder um plano social".

Yves Bigot dirige esta cadeia de televisão francófona internacional desde 2012, depois da renovação do seu mandato em 2017 para mais cinco anos.

À semelhança dos outros meios do audiovisual público, a estação televisiva sofreu uma redução em 1,2 milhões de euros da sua dotação orçamental para 2019, estabelecida em 77,7 milhões de euros.

O capital da estação está dividido entre France Télévisions (49%), France Médias Monde (12,64%), RTBF e SSR (11,11% cada), Radio-Canada (6,67%), Télé Québec (4,44%), Arte France (3,29%) e o INA, com os restantes 1,74%.

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