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Interconexões continuam a ser "grande desafio" para renováveis

O ministro do Ambiente e da Transição Energética afirmou hoje, em Paris, que negociações para o reforço das interconexões entre Espanha e França "estão de pé" e que a agilização deste processo virá a beneficiar economicamente Portugal.

Interconexões continuam a ser "grande desafio" para renováveis
Notícias ao Minuto

18:57 - 06/02/19 por Lusa

Economia Matos Fernandes

"[O reforço das interconexões na Europa] É um grande desafio. Tem que haver uma rede muito mais densa dentro do próprio país, mas isso não basta. Há três objetivos muitos relevantes com estas interconexões através da França: ajudar os outros países que têm menor capacidade de recursos do que Portugal, aumentar segurança do abastecimento e tornar mais rentável aquilo que produzimos", afirmou João Pedro Matos Fernandes, em declarações aos jornalistas, em Paris.

O ministro português, que na sexta-feira estará com o homólogo francês no 20.º Colóquio do Sindicato de Energias Renováveis de França, acrescentou ainda que as negociações entre Espanha e França para o reforço destas ligações que permitirão a Portugal exportar a sua energia renovável "estão de pé", mas são responsabilidade desses dois países.

"As negociações estão de pé. Eu não tenho nada a negociar diretamente com o meu colega francês, mas entre Espanha e França, que é onde estão as maiores dificuldades, elas estão em curso tanto para ligações no mar como por terra", disse ainda o ministro.

João Pedro Matos Fernandes recebeu esta tarde, em Paris, o troféu de energias renováveis atribuído a Portugal pelo Sindicato de Energias Renováveis francês. Esta foi a primeira vez que a distinção foi para um país e não para uma figura individual. Segundo Jean-Louis Bal, presidente deste sindicato, Portugal é "um país exemplar" e que fez a transição energética "num contexto económico difícil", o que lhe dá mais mérito.

Segundo o governante português, que referiu o desafio das interconexões no seu discurso perante as maiores empresas francesas de renováveis, este prémio reconhece o compromisso de Portugal com o futuro. "Onde há uma particular diferença, entre Portugal e os outros países, é o compromisso com o futuro. Portugal foi o primeiro país a comprometer-se a ser neutro carbonicamente em 2050. [...] E já em 2030, 80% da energia elétrica que vamos consumir nas nossas casas provirá de fontes renováveis", indicou o ministro, apontando para a duplicação da atual capacidade do país.

Para além de ter recebido este troféu, o ministro português vai ainda intervir na quinta-feira numa mesa redonda sobre o futuro das energias renováveis na Europa. João Pedro Matos Fernandes terá ao seu lado Claude Turmes, o seu homólogo luxemburguês, assim como investigadores e empresários.

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