CGD admite pagamento de 200 milhões em dividendos mas será prudente
O presidente da CGD admitiu hoje ser plausível o pagamento ao Estado de 200 milhões de euros em dividendos, face aos resultados de 2018, mas disse que há muitos fatores a influenciarem essa decisão na qual o banco será prudente.
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Economia Paulo Macedo
O gestor foi questionado sobre se continuava a achar plausível entregar este ano ao Estado 200 milhões de euros em dividendos, tal como tinha admitido em outubro do ano passado, correspondendo à expectativa manifestada pelo Governo.
Paulo Macedo disse que esse valor "continua a ser plausível" tendo em conta a ideia de o banco distribuir aos acionistas 20 a 50% dos resultados e de em 2018 ter tido 496 milhões de euros de lucro.
Contudo, acrescentou, há outras questões que têm de ser ponderadas, nomeadamente autorização do Banco Central Europeu (BCE) e se a CGD tiver de ser mais prudente para fazer face ao abrandamento que se prevê da economia.
Paulo Macedo disse ainda que vê muitas pessoas preocupadas -- "e bem" - com o dinheiro que o Estado teve de pôr na CGD na última recapitalização -- cujo total ascendeu a cerca de 5.000 milhões de euros, dos quais 2.500 milhões de injeção direta --, mas que já não é assunto as devoluções da Caixa ao Tesouro.
"Nós tentaremos gerar rentabilidade para que o dinheiro dos contribuintes possa ser devolvido paulatinamente de acordo com regras de prudência e sustentabilidade", afirmou.
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