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Governo e sindicato partilham preocupação sobre jornalismo e estabilidade

O Sindicato dos Jornalistas, que esteve hoje reunido, pela primeira vez, com a ministra da Cultura, Graça Fonseca, disse à Lusa que o Governo partilha a preocupação sobre o estado do jornalismo e a estabilidade da democracia.

Governo e sindicato partilham preocupação sobre jornalismo e estabilidade
Notícias ao Minuto

20:19 - 10/12/18 por Lusa

Economia Democracia

"Falámos de várias coisas, inclusive da crise no setor. Traçámos o retrato das dificuldades relacionadas com o jornalismo e [a ministra] manifestou também preocupação com a estabilidade da democracia", disse à Lusa a presidente do Sindicato dos Jornalistas, Sofia Branco.

De acordo com a estrutura sindical, a ministra da Cultura reconheceu a necessidade de uma aposta na literacia e na formação de alunos e professores sobre os meios de comunicação social, tema que vai continuar na agenda do executivo.

Em cima da mesa esteve ainda a discussão do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP), processo que Graça Fonseca garantiu estar agora do lado das empresas.

"Nós falámos muito dos 'timings' e do facto de este processo ter descambado em termos de prazos e também de as pessoas não terem sido informadas [...]. As nossas situações até deviam ter sido resolvidas mais rapidamente porque não obrigam à abertura de concursos públicos e a ministra concordou", acrescentou.

Sofia Branco referiu ainda que, tratando-se de "um programa extraordinário e não havendo uma verba extraordinária [para o mesmo], tem de haver abertura para incluir essa rubrica de reforço dos orçamentos" da Lusa e da RTP, empresas onde vão ser integrados, respetivamente, 25 e 130 trabalhadores precários.

Em 04 de dezembro, o presidente do Conselho de Administração da Lusa, Nicolau Santos, também já tinha demonstrado preocupação face ao estado do setor.

"Há, hoje em dia, uma luta muito grande relativamente aos conteúdos falsos que são produzidos nas redes sociais e a existência de agências que sejam fiáveis, fidedignas, que respondam atempadamente às notícias é fundamental", observou Nicolau Santos, à margem da apresentação do novo logótipo da Lusa.

Além do mais, "a Lusa está inserida numa situação mais vasta, que é também ajudar a esse combate contra o populismo e contra a tirania", indicou.

No mesmo dia, a ministra da Cultura anunciou que os precários da Lusa e da RTP estarão integrados até março de 2019.

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