DBRS considera que reformas estruturais em Portugal estão a dar frutos
A agência de notação financeira DBRS considera que as reformas estruturais estão a ter contribuições chave para a capacidade de crescimento económico de Portugal e Itália, numa análise hoje divulgada.
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Os dois países melhoraram a capacidade para sustentar o crescimento a curto prazo, adianta a DBRS, sublinhando contudo que o crescimento no longo prazo é mais incerto e por isso constitui uma restrição para o 'rating' dos dois países.
A DBRS sublinha que no longo prazo a capacidade para crescer vai depender das políticas adotadas que afetem o investimento e o mercado laboral, incluindo a idade da população trabalhadora.
No estudo, a DBRS também refere que o investimento está a aumentar, mas sublinha que ainda está em níveis relativamente baixos nos dois países.
Além das reformas estruturais, a DBRS defende que que as condições financeiras favoráveis também parecem estar a ter um papel relevante na recuperação do investimento.
Em Portugal o investimento recuou 39% desde o 'pico' (máximo) de 2008 até 2013, afirma.
Em relação ao emprego, a DBRS afirma que este está em alta mais em Portugal do que em Itália, mas que o baixo crescimento da produtividade e tendências demográficas adversas continuam a ser uma preocupação para os dois países.
As reformas laborais estão a contribuir para a recuperação do emprego e permitiram aumentar a flexibilidade do mercado laboral, segundo a análise da DBRS.
No que diz respeito ao endividamento, a DBRS afirma que a dívida do setor privado em Portugal se mantém elevada, mais do que em Itália, e que os rácios da dívida pública continuam altos nos dois países.
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