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No Parlamento discutiu-se 'plano B' e... gravata de Nuno Magalhães

Carlos César abriu o debate. A partir daí, troca de 'galhardetes' tomou conta da sessão no Parlamento.

No Parlamento discutiu-se 'plano B' e... gravata de Nuno Magalhães
Notícias ao Minuto

14:20 - 12/02/16 por Zahra Jivá com Lusa

Política Debate

O debate quinzenal no Parlamento decorreu esta sexta-feira de manhã. Em discussão estiveram os temas ‘mais quentes’ da atualidade: Orçamento do Estado para 2016, os juros da dívida e TAP.

A intervenção de abertura do debate, na Assembleia da República, por parte do presidente do PS, Carlos César, foi marcada por uma dura crítica aos resultados alcançados pelo anterior executivo, dizendo que a “ficção ficou bem longe da realidade”.

Discórdia é a palavra que melhor define este debate. No entanto, o primeiro-ministro mostrou o seu lado mais ‘cómico’ durante uma discussão com o líder parlamentar do CDS. “Eu fico perplexo, o que lhe vale é a cor da gravata bem escolhida", dirigia-se Costa a Nuno Magalhães.

O comentário surgiu depois de o líder parlamentar do CDS ter acusado o Governo de se preparar para taxar as doações, chegando “ao coração da propriedade privada”. Ao que António Costa respondeu que a medida não consta do Orçamento do Estado (OE) para 2016.

Já o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que o Orçamento do Estado para 2016 contém "medidas limitadas" e que "sabem a pouco".

Por sua vez, os Verdes disseram que “todos se mobilizaram, sonharam e rezavam certamente para que a Comissão Europeia e o Eurogrupo chumbasse o Orçamento, isso não há a menor das dúvidas, nem há nada que o disfarce. Agora foram aos mercados com a esperança que sejam os mercados ou uma agência de rating a vir limitar a decisão democrática dos portugueses".

Por outro lado, o presidente do PSD Passos Coelho defendeu hoje que "a confiança foi abalada" pelo Governo do PS e que "o projeto de Orçamento e o Orçamento não merecem a confiança nem dos mercados, nem da Comissão Europeia, nem dos portugueses".

Passos Coelho questionou o Governo sobre qual seria o seu “plano B” de forma "a acudir à situação orçamental", mas o primeiro-ministro não antecipou novas medidas, afirmando que serão preparadas para estar em carteira, mas não serão necessárias.

Há ainda outro tema a dominar a atualidade nacional. A venda da TAP ao consórcio Gateway – liderado por Humberto Pedro e David Neeleman, garantindo que o Governo fica com 50% da empresa.

Foi o Bloco de Esquerda quem trouxe ao debate quinzenal no Parlamento o tema da TAP, receando um "novo assalto" ao país pela ausência de um administrador executivo nomeado pelo Governo à imagem do que sucedeu com o Banif.

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