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"Estamos a devolver a esperança aos portugueses"

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que o Orçamento do Estado para 2016 contém "medidas limitadas" e que "sabem a pouco" e advertiu o Governo para a responsabilidade de "devolver a esperança aos portugueses".

"Estamos a devolver a esperança aos portugueses"
Notícias ao Minuto

13:20 - 12/02/16 por Lusa

Política Jerónimo de Sousa

"Estamos perante um Orçamento do Estado com medidas limitadas, a saber a pouco mas, mais e para além da devolução de salários, rendimentos e direitos, este Governo assume uma responsabilidade maior. Estamos a devolver a esperança aos portugueses, é isso que este Governo tem de tentar defender e concretizar", declarou.

No debate quinzenal com o primeiro-ministro, Jerónimo de Sousa criticou o PSD e o CDS-PP por "acompanharem a chantagem e as pressões" de Bruxelas e delas "fazerem eco" e de "exigirem a inflexibilidade de Bruxelas contra os interesses do país".

"Fizeram o mal nestes quatro anos e agora querem fazer a caramunha. Queriam cortes definitivos nos salários e nas reformas acima dos mil euros. E agora falam na classe media, a quem esbulharam direitos, salários e dignidade", acusou.

O secretário-geral comunista defendeu que a realidade mostra a "necessidade de romper" com a "submissão ao euro", afirmando que "sem enfrentar os constrangimentos externos resultantes da dívida pública ou da submissão ao euro, não é possível responder aos problemas estruturais" do país.

Na resposta, o primeiro-ministro, António Costa, considerou que "é difícil compatibilizar as ambições para o país e partilhar regras comuns numa União a 28" e afirmou que o Governo e o PCP têm posições diferentes sobre essa matéria.

"Mas temos uma posição comum que é a necessidade de criar condições para a criação de riqueza, crescimento sustentável, diminuição da pobreza", afirmou, advertindo que o Orçamento do Estado para 2016 "não esgota a política do Governo".

"O nosso orçamento é responsável e não é arriscado, repõe rendimentos e corta onde deve cortar", defendeu.

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