PCP acusa Governo de opções "gravosas e nefastas"
O PCP acusou hoje o Governo de tomar opções políticas "gravosas e nefastas" para os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), instando a que o executivo responda perante o povo pelas "malfeitorias" impostas.
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Política SNS
"Os portugueses já perceberam que o Governo se orienta por razões que não são do interesse público e da salvaguarda do Serviço Nacional de Saúde. Antes pelo contrário, a ação do Governo tem sido sempre norteada no sentido de favorecer os grandes grupos económicos do setor da saúde em prejuízo dos doentes", declarou a deputada Carla Cruz, em declaração política na Assembleia da República.
Para o PCP, "é preciso que o Governo responda perante a AR e perante o povo português pelas malfeitorias que tem imposto ao SNS".
"A Constituição consagra a cobertura racional e eficiente de todo o país em termos de recursos humanos e unidades de saúde. Mas o que o Governo faz é encerrar serviços, concentrar valências e departamentos, diminuir os horários de funcionamento das unidades de saúde", advoga Carla Cruz.
O PCP trouxe também para debate no parlamento a recente questão em torno das Viaturas de Emergência Médica e Reanimação (VMER) e da operacionalidade de viaturas que não sucedeu em Évora no domingo, num acidente que resultou em duas mortes.
Pelo PSD, a deputada Conceição Ruão lamentou que se traga para a "luta política" questões como a do acidente de Évora.
"Não vale a pena chafurdar com isto. Vamos pôr decência no debate", disse, sublinhando que "2013 foi o ano de menor inatividade das VMER e a sua operacionalidade centrou-se em média em 95,9%".
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