Pais de Daniel "insistem em ganhar dinheiro à conta do menino"
Os pais do bebé desaparecido na Madeira não respeitaram a recomendação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e levaram o menino a ver o jogo do Marítimo. Contactada pelo Diário de Notícias (DN) de hoje, fonte judicial salientou que “se a família insiste em ganhar dinheiro à conta do menino, a Comissão de Menores pode formalizar um processo de acompanhamento de situação”.
© Global Imagens
País Madeira
Daniel esteve desaparecido durante três dias na Calheta, Madeira, mas mesmo depois de aparecer, ainda continua a dar que falar. Em causa está a violação da recomendação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) por parte da família. Isto porque aquela entidade tinha, na sexta-feira, pedido aos pais do bebé que não o expusessem, e tal passaria por não o levar ao jogo do Marítimo contra o FC Porto.
No entanto, Lídia Freitas e Carlos Abreu optaram por contrariar a CPCJ e levaram a criança ao estádio, onde se realizaram várias ações de solidariedade, entre as quais uma fotografia que foi entregue por parte do clube ao menino. A estas juntaram-se a abertura de duas contas solidárias, conta o DN.
“Se a família insiste em ganhar dinheiro à conta do menino, a Comissão de Menores pode formalizar um processo de acompanhamento de situação propondo ao Tribunal de Família e Menores ou ao Tribunal da Comarca da Ponta do Sol que tome uma decisão. Não podemos assobiar todos para o lado depois da reunião da CPCJ com os pais”, afirmou àquele jornal fonte judicial.
Saliente-se que a família em causa vive num telheiro sem água potável nem saneamento básico, evidenciando graves problemas de inserção e de habitação.
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