Tronco brincou com Excalibur e foi rejeitado pelos donos
O vírus do Ébola tem vindo a dominar o espaço mediático e a dividir opiniões. Foi o que aconteceu em Espanha, quando as autoridades optaram por abater Excalibur, o cão da enfermeira infetada. E outros cães há que estão a sofrer as consequências.
© Reuters
Mundo Ébola
O cão da enfermeira espanhola infetada com Ébola foi abatido pelas autoridades espanholas, apesar dos apelos do dono e de uma verdadeira onda solidária para com o cão, com particular expressão nas redes sociais.
Mas teria sido esta a única alternativa? Alguns especialistas garantem que não há provas científicas de que um animal possa transmitir este vírus a humanos. E onde a Ciência não tem certezas, o medo ganha terreno.
Relata a TSF que há um outro cão espanhol vítima do Ébola. Chama-se Tronco e cruzou-se com Excalibur na rua. Contactaram durante escassos segundos. Resultado? O dono quis ver-se livre do animal. Ligou para o instrutor numa escola canina e deu-lhe dois dias para arranjar outra família que o acolhesse.
E não obstante uma chuva de ‘likes’ e de comentários, certo é que só apareceu um interessado para o adotar. Tronco está já com os novos donos e embora continue a ser monitorizado por forma a aferir alguma sintomatologia suspeita, está de boa saúde.
Nos Estados Unidos, o cão de uma enfermeira que foi infetada com Ébola, tem vindo a ser poupado pelas autoridades.
O animal foi colocado em quarentena, em casa, sendo-lhe levada comida e água.
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