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Intervenção do Banco de Portugal no BES foi há um ano

O Banco de Portugal aplicou a medida de resolução ao Banco Espírito Santo (BES) a 03 de agosto de 2014, e tudo indica que a venda do banco de transição daí resultante, o Novo Banco, possa ser fechada em breve.

Intervenção do Banco de Portugal no BES foi há um ano
Notícias ao Minuto

07:08 - 02/08/15 por Lusa

Economia BES

Poucos dias depois de o BES ter apresentado um prejuízo histórico de 3,6 mil milhões de euros nos primeiros seis meses de 2014, a entidade liderada por Carlos Costa avançou com um plano de capitalização de 4,9 mil milhões de euros e a separação dos ativos tóxicos (que ficaram no 'banco mau', designado por BES) e os restantes, que transitaram para o Novo Banco.

Eram 22:45 da noite desse domingo e, em paralelo com o anúncio da resolução, o Banco de Portugal destacou que a intervenção no BES não penalizava as finanças públicas nem os depositantes do banco.

Logo de seguida, o Governo emitiu um comunicado a garantir que os contribuintes não terão de suportar os custos relacionados com o financiamento do BES e que a nova instituição será detida integralmente pelo Fundo de Resolução.

A nota do Ministério Finanças salientava ainda que "a medida aplicada ao BES assegura integralmente os depósitos, a prestação dos serviços bancários, os postos de trabalho e as relações comerciais que a instituição mantinha".

A Comissão Europeia também não tardou a reagir e revelou que aprovou a solução encontrada para o BES, adiantando que a medida estava em linha com as regras de ajuda à banca dos Estados da União Europeia.

Doze meses volvidos, as atenções estão voltadas para o processo de venda do Novo Banco, cuja conclusão deve estar próxima.

No final de junho, o Banco de Portugal revelou que recebeu três propostas vinculativas para a aquisição do Novo Banco, adiantou que ia avaliar as propostas durante as "próximas semanas", sem especificar uma data para uma tomada de decisão.

No início desse mesmo mês, o Financial Times escreveu que os favoritos a adquirir o Novo Banco são os chineses da Fosun ou da Anbang, os únicos que estão dispostos a pagar mais de 4,0 mil milhões de euros pela instituição financeira.

Para além dos chineses, está também na corrida à compra do Novo Banco o fundo norte-americano Apollo, segundo a informação que veio a público através dos órgãos de comunicação social.

A "atratividade da oferta financeira", leia-se, o melhor preço, é o principal critério de escolha entre as propostas que forem apresentadas para a compra da instituição agora liderada por Eduardo Stock da Cunha.

O segundo critério mais valorizado para a escolha do comprador será a sua disponibilidade para comprar a totalidade dos ativos colocados à venda, seguindo-se-lhe os planos estratégicos e de desenvolvimento apresentados para o Novo Banco, e o impacto geral da operação na concorrência e estabilidade do setor em Portugal.

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