Surface Pro 4: Muito perto da perfeição O Tech ao Minuto testou o Surface Pro 4 da Microsoft e dá-lhe a conhecer este híbrido.

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Ecrã

O ecrã do Surface Pro 4 tem 12,3 polegadas e mal se nota a ‘moldura’ que envolve o ecrã. Sem o botão do Windows, que estava por baixo do ecrã, há menos espaço entre o ecrã e o final da ‘moldura’. Com o teclado colocado, é possível nem sequer ter espaço nenhum entre aquilo que será o teclado e o ecrã.

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Bateria

O Surface Pro 4 tem melhores resultados de bateria que os seus antecessores. Para ser utilizado num dia de trabalho normal, como dispositivo principal, é aconselhável estar ligado à corrente, não durando mais que algumas horas até se desligar. Para quem utiliza o dispositivo ocasionalmente, facilmente consegue ficar um ou dois dias (ou até mais) sem carregar o híbrido.

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Câmara

Não será, certamente, o foco do dispositivo, mas a verdade é que ela existe. O Surface Pro 4 tem duas câmaras, uma com 5MP (frontal) e outra com 8MP (traseira). A câmara traseira grava em qualidade 1080p e tem autofocus. Em situações de pouca luz, deixa um grão mais ou menos nítido nas fotografias.

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Câmara Fotografia captada com o Surface Pro 4 com todas as definições em automático.

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Armazenamento

Há várias opções para escolha: 128GB, 256GB, 512GB ou 1TB. A partir dos 256GB de disco é o minimo possível para uma utilização normal sem grandes preocupações, pelo menos para quem usa um disco externo ou serviços de cloud para guardar os seus documentos e ficheiros.

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Desempenho O Surface Pro 4 é uma grande melhoria em relação aos seus antecessores. O processador é à escolha do utilizador (Intel Core m3, i5 ou i7), assim como a memória RAM (4GB, 8GB ou 16GB). O Tech ao Minuto testou a versão com o processador i5, da Intel, e memória RAM de 8GB. O tablet/portátil é fácil de utilizar e responde rapidamente aquilo que o utilizador pede. Raramente  ‘para’ ou ‘fica a pensar’, abrindo com relativa rapidez aquilo que o utilizador quer.

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Teclado

O teclado é uma clara melhoria em relação aos modelos anteriores do Surface, tanto que este texto está a ser escrito no Surface Pro 4. As teclas têm espaço entre si e sente-se verdadeiramente quando são usadas, ao contrário do que acontecia nos dois primeiros modelos do Surface.

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Trackpad

O trackpad foi aumentado para o Surface Pro 4. Muitas vezes criticado nos modelos anteriores, está melhor e mais fácil de usar, mas não é, ainda perfeito. Muitas vezes o utilizador dá por si a procurar o cursos ou a errar no botão que quer usar.

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Caneta Os Surface introduziram as canetas nos tablets e o que seria um produto destes sem uma? É fácil de usar e é uma claro ponto a favor. No entanto, quem não quiser comprar a caneta, é fácil de usar também sem a caneta. É mais um ponto extra, mas que se não tiver lá não há grande importância, pelo menos para a maioria dos utilizadores.

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Construção e Design O corpo do Surface Pro 4 é feito em magnésio e robusto o suficiente para aguentar algumas pancadas. Não é o produto mais leve do mercado, mas é leve o suficiente para, ao fim de algum tempo, já não se sentir que se tem o dispositivo às costas ou no braço.

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Preço / Qualidade Com seis versões diferentes disponíveis, o preço do Surface Pro 4 vai desde 1.029 euros a 2.449 euros, segundo o site da Microsoft. O preço não deixa de ser exagerado. É um bom dispositivo, é um facto, o melhor na sua classe. Mas é certo que o utilizador comum não pode ou não vai pagar 1.029 euros por uma versão que não será a melhor disponível, nem muito menos 2.449 euros. É certo que se destina ao mercado empresarial, mas o consumidor final também quer ter a oportunidade de poder ter o Surface Pro 4, algo que, à partida, não terá.

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Pontos Fortes O Surface Pro 4 está muito perto da perfeição. Em termos de utilização será um dos melhores da sua classe. Um dos pontos a favor é o teclado, melhorado e cada vez melhor de versão para versão, torna a utilização do tablet como se de um portátil se tratasse. O ecrã é, sem sombra de dúvida, um ponto positivo, tendo imagens vivas e cativantes que quase levam o utilizador a ligar o dispositivo só para ver o ecrã. Por fim, o desempenho. Fácil, muito fácil, de utilizar, rápido a responder, rápido a ligar, rápido, no fundo, a fazer tudo o que o utilizador pede.

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Pontos Fracos O grande ponto fraco é o preço. Entre 1.029 e 2.449 euros é demasiado caro para o consumidor final comum que não poderá ter este produto mesmo querendo. A grande quantidade de versões diferentes do mesmo dispositivo também pode ser confuso; no final, são seis versões que estão disponíveis para o consumidor e a mais barata (Intel Core m3 e 4GB de RAM) não parece ter muitos pontos positivos. Por último, o grande ponto negativo é a venda da caneta e do teclado em separado; para ter a experiência de utilização completa, e a seguir ao preço avultado que o consumidor tem de pagar, o utilizador ainda terá de pagar mais para ficar com o teclado e com a caneta.

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