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Ataques com drones baseados em telemóveis matam civis inocentes

O risco de morte entre civis inocentes é aumentado em países como o Paquistão, o Afeganistão e o Iémen, que sofrem todos os dias ataques de drones cujos alvos são determinados por telemóveis. Segundo a publicação The Intercept, desta maneira torna-se impossível saber quem está a usar os telefones, pelo que aumenta a probabilidade de matar inocentes.

Ataques com drones baseados em telemóveis matam civis inocentes
Notícias ao Minuto

11:22 - 11/02/14 por Notícias Ao Minuto

Tech NSA

Os últimos ataques feitos através de drones, comandados pelos Estados Unidos a países como o Paquistão, o Afeganistão ou o Iémen, aumentam o risco de morte entre civis inocentes, isto porque têm como alvo um telemóvel.

A Agência de Segurança Nacional ordena os ataques sem ter qualquer confirmação no terreno de que o número em causa está a ser utilizado por um combatente com ligações a uma rede terrorista, avança a nova publicação digital The Intercept, liderada pelo jornalista Glenn Greenwald, que tem escrito sobre os documentos obtidos pelo analista informático Edward Snowden.

Um antigo operador de drones da unidade de alvos especiais do Comando Unificado de Operações Especiais (JSOC) afirmou que os ataques realizados apenas com recurso à geolocalização de telemóveis já mataram terroristas, mas afirma que também já mataram pessoas inocentes.

"Assim que uma bomba cai ou que uma operação noturna começa, sabemos que aquele telefone está lá. Mas não sabemos quem é que o tem. Presumimos que o telefone pertence a um ser humano considerado um 'combatente inimigo ilegal'. É aqui que as coisas se tornam duvidosas", cita o The Intercept.

Antes de serem autorizados os ataques, é feita uma recolha de informação sobre os telemóveis dos suspeitos com a localização e os dados referentes às chamadas, por exemplo.

"Não estamos a ir atrás de pessoas, estamos a ir atrás dos seus telefones, na esperança de que a pessoa que vai ser atacada com um míssil é um inimigo", diz o antigo operador de drones. "Pode ser um terrorista. Ou podem ser familiares, sem nenhuma relação com as atividades do alvo."

A porta-voz da NSA, Caitlin Hayden, recusou-se a responder às perguntas dos jornalistas e disse que não iria discutir "detalhes operacionais que não deveriam ser publicados".

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