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Santa Casa-Montepio. Ideia foi de? “Muitas personalidades falaram comigo"

Vieira da Silva garantiu que o Governo "não será parte alheada" na eventual participação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) no Montepio.

Santa Casa-Montepio. Ideia foi de? “Muitas personalidades falaram comigo"
Notícias ao Minuto

12:52 - 17/01/18 por Melissa Lopes

Política Parlamento

O ministro da Solidariedade e Solidariedade, Vieira da Silva disse esta quarta-feira, que “muitas personalidades, de várias áreas e setores” o abordaram, “manifestando disponibilidade para trabalhar” no sentido de levar a cabo uma participação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no Montepio.

Na Comissão de Trabalho sobre o tema, onde o ministro afirmou que o “Governo não empurrou a Santa Casa para coisa nenhuma”, Vieira da Silva quis deixar bem claro que a ideia não foi sua, nem apenas de uma pessoa.

“Muitas personalidades, de várias áreas e setores, falaram comigo, manifestando disponibilidade para trabalhar nesse sentido”, frisou, sublinhando que, “por dever de sobriedade” não identifica essas mesmas pessoas e instituições.

“Face à disponibilidade e interesse manifestados pela Santa Casa em ter uma intervenção mais forte no setor financeiro, foi colocada a possibilidade de se estudar [a hipótese de ser o Montepio]”, acrescentou. 

Quanto à eventual participação da Santa Casa no Montepio, o governante esclareceu que “esteja ou não esteja nos estatutos da Santa Casa, o Governo acompanhará naturalmente todos os passos que forem dados, do ponto de vista conclusivo desta ação. Obviamente. Não poderia ser de outra maneira”.

“O Governo não será parte alheada deste processo”, garantiu, lembrando, contudo, que os estatutos das próprias instituições, “há uma parte substancial que respeita a forma como as suas administrações encaram a perspetiva estratégica e os objetivos das mesmas”.

“Ao dizer isto, estou a subscrever todas as cautelas que qualquer operação desta natureza”, vincou, deixando o próprio uma pergunta: “Faz ou não sentido que na estrutura do nosso setor financeiro haja lugar para uma ou mais instituições fortes cuja posse seja detida pelo setor social?”.

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