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Bloco não precisa de fazer alianças em questões de transparência

A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que o seu partido não precisa de fazer alianças em matérias relacionadas com a transparência, mostrando-se confiante que o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) trará alterações nesse sentido.

Bloco não precisa de fazer alianças em questões de transparência
Notícias ao Minuto

16:52 - 05/09/17 por Lusa

Política Catarina Martins

"O Bloco de Esquerda não precisa de se aliar a ninguém sobre as questões da transparência, porque foi o primeiro partido a propor e mesmo a conseguir aprovar alterações em nome da transparência dos orçamentos do Estado", sustentou.

No final de uma visita à Casa de Aristides de Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal, Catarina Martins disse aos jornalistas que em relação às cativações, o BE espera que o próprio Governo seja capaz de propor uma solução que traga "transparência e segurança" ao momento da aprovação do OE2018.

"Estamos nessa expectativa e confiantes que o Governo terá interesse nesse passo de transparência. Portanto, que possa o próprio documento do Orçamento do Estado introduzir já alterações que vão nesse sentido", acrescentou.

Ainda sobre o Orçamento do Estado para 2018, a coordenadora nacional do BE destacou que a cultura será um dos temas a que darão especial atenção.

"Não é demais dizer que a cultura aguarda há tempo demais que alguém olhe com olhos de ver para as necessidades orçamentais. Para o Bloco de Esquerda é essencial porque acreditamos que o país precisa de conhecimento e é na qualificação e abertura ao mundo que se pode construir um futuro melhor", referiu.

No seu entender, é mesmo necessário que se olhe para as questões culturais como questões fundamentais para o futuro, servindo-se do exemplo da Casa de Aristides de Sousa Mendes, que vem sendo intervencionada depois de ter estado à beira da ruína.

"Houve obras de consolidação e isso é importante. Existe agora um concurso de ideias para perceber como recuperar por dentro da melhor maneira, com verbas comunitárias tanto numa fase como noutra, mas que são ainda pequenas", disse.

Catarina Martins aproveitou a ocasião para destacar o herói que desafiou a ditadura repressora e que é um símbolo do que de melhor tem a humanidade.

"Essa memória e história tem de ser conhecida e preservada", concluiu.

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