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"Não andamos a fazer promessas antes das eleições"

O cabeça de lista do PS às europeias disse hoje que uma vitória da direita nas eleições representaria "o relegitimar" de uma política de "austeridade brutal", reclamando a vitória dos socialistas para a libertação de recursos para a economia. "Não andamos a fazer promessas antes das eleições que sabemos que não podemos cumprir", disse o socialista.

"Não andamos a fazer promessas antes das eleições"
Notícias ao Minuto

22:36 - 09/05/14 por Lusa

Política Assis

"Não podemos aceitar que em nome de um fundamentalismo radical e ideologicamente extremista no tratamento das questões orçamentais se ponha em causa a possibilidade de prosseguir políticas que garantam o crescimento económico, que criem emprego e libertem recursos para os investimentos que são necessários na Europa e no nosso país", afirmou Francisco Assis.

O socialista falava no encontro "Jovens pela Mudança", que decorre na Alfândega do Porto e que junta hoje à noite centenas de jovens da Juventude Socialista, que debatem com o cabeça de lista ao Parlamento Europeu e com o secretário-geral do PS, António José Seguro, questões políticas de diversas áreas, com foco na juventude.

Para Assis, com uma vitória da direita nas europeias de 25 de maio, o crescimento económico, a suceder, será "anémico" e não haverá "nenhuma capacidade de criação séria de emprego".

"Vamos ter menos perspetivas para a juventude portuguesa", alertou o candidato ao Parlamento Europeu.

Assis realçou que "nenhuma sociedade pode olhar com confiança para o futuro se não souber tratar bem a sua juventude", lamentando perante os jovens socialistas o discurso do primeiro-ministro em que disse aos jovens para emigrarem, porque em Portugal "não há lugar para a juventude".

"Nenhum país pode olhar para o futuro com confiança se for assim", advogou.

O PS, acrescentou, "é um partido responsável" também nas matérias de criação de emprego e possibilidades para os jovens.

"Não andamos a fazer promessas antes das eleições que sabemos que não podemos cumprir. Temos consciência de que é preciso um longo caminho e que esse caminho passa pela Europa", declarou o cabeça de lista socialista ao hemiciclo europeu.

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