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"Portugal não tem conserto. É um país de 'ladrões de colarinho branco'"

Joaquim Jorge traz à liça o caso em que António Vitorino poderá estar envolvido num cenário de corrupção.

"Portugal não tem conserto. É um país de 'ladrões de colarinho branco'"
Notícias ao Minuto

12:58 - 05/02/20 por Filipa Matias Pereira

Política Joaquim Jorge

"O tema corrupção já cansa em Portugal, todos os dias há mais um caso". A afirmação é de Joaquim Jorge que, num texto enviado à redação do Notícias ao Minuto, recorda que António Vitorino poderá estar envolvido num caso de corrupção em que é alvo um ex-embaixador na Venezuela.

Recorda o fundador do antigo Clube dos Pensadores que o agora diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), "alguém com aparente honorabilidade", tem uma consultora. Ora, esta entidade, "entre 2012 e 2018, arrecadou 912 mil euros e terá recebido diretamente 70.000 mil euros de sociedade de advogados espanhola, que não declarou pagamento ao fisco de Espanha".

O biólogo de formação prefere "não entrar pelo diapasão: 'Não se safa ninguém', 'é tudo igual'”. Contudo, não andará "longe e pouca gente escapa a estes atributos".

Aos olhos de Joaquim Jorge, "Portugal é um país adorável, mas muito mal frequentado por este tipo de pessoas que se aproveitam de todos nós". Os casos de corrupção na política portuguesa e quem exerce cargos públicos, acrescenta, "são de pôr os cabelos em pé a qualquer português. Quem tem a sua vida normal, a sua profissão ou a sua empresa, paga os seus impostos olha para tudo isto de forma odiosa, censurável, insuportável e detestável".

Defende ainda que "não há volta a dar, Portugal não tem conserto e tornou-se um país de 'ladrões de colarinho branco'". Mas há mais. Para o também fundador do movimento cívico Matosinhos Independente, "os portugueses deixaram de acreditar" e Joaquim Jorge não sabe "onde isto vai parar".

"São tantos os casos e os enredos que já se tornou natural – mais um caso, mais um político, mais um banqueiro, mais um empresário. Enfim! Portugal está a saque e os portugueses a verem e nada poderem fazer", termina.

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